É caso para dizer que Portugal nunca teve tantos habitantes como em 2023, tendo ultrapassado os 10,6 milhões. E se o número de nascimentos aumentou, o de óbitos diminuiu. Em causa estão dados divulgados esta sexta-feira (15 de novembro de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
“Em 2023, a população residente em Portugal foi estimada em 10.639.726 pessoas, o que representou um aumento de 123.105 habitantes relativamente ao ano anterior”, conclui o INE. É, de resto, o quinto ano consecutivo em que se verifica um aumento da população.
Segundo o gabinete nacional de estatísticas, dos 10.639.726 de pessoas residentes no país em 2023, 5.083.568 são homens e 5.556.158 são mulheres.
“O número de nados-vivos foi 85.699, na sequência de um acréscimo de 2,4% em relação a 2022 (83.671). O Índice Sintético de Fecundidade subiu para 1,44 filhos por mulher (1,43 em 2022). A idade média das mulheres ao nascimento de um filho foi de 31,6 anos (31,7 anos em 2022), e a idade média ao nascimento do primeiro filho foi 30,2 anos (30,3 anos em 2022)”, conclui o INE.
Já o número de óbitos (118 295) foi 4,9% inferior ao registado em 2022 (124.361). De acordo com o INE, “o número de óbitos infantis foi 210, menos nove do que em 2022. A taxa de mortalidade infantil diminuiu para 2,5 óbitos por mil nados-vivos (2,6‰ em 2022)”.
Relativamente ao número de casamentos, realizaram-se no ano em análise 36.980 casamentos, mais 28 que no ano anterior (36.952 em 2022). “A idade média ao primeiro casamento situou-se em 35,8 anos para os homens e 34,3 anos para as mulheres (35,1 anos e 33,7 anos, respetivamente, em 2022), indica o INE.
No que diz respeito à migração, o instituto estima que, em 2023, tenham entrado em Portugal 189.367 imigrantes permanentes, mais 13,3% que em 2022 (167.098), e que tenham saído 33.666 emigrantes permanentes, mais 8,8% que em 2022 (30.954). “O saldo migratório foi positivo (155.701) pelo sétimo ano consecutivo (136.144 em 2022)”, sustenta, sublinhando que foram concedidos 102.528 vistos, mais 47,1% que no ano anterior (69.681 vistos).
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População residente em Portugal está a aumentar há quatro anos
Em 2022, a população residente em Portugal foi estimada em 10.467.366 pessoas, o que representou um aumento de 46.249 habitantes relativamente ao ano anterior. Os dados divulgados esta quinta-feira (16 de novembro de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) concluem, de resto que a taxa de crescimento efetivo da população foi positiva (0,44%) pelo quarto ano consecutivo.
Envelhecimento da população mundial cria oportunidades no imobiliário
A esperança média de vida está a aumentar a nível mundial, levando a que haja um crescimento da população idosa, com 65 ou mais anos. A par de tudo isto, estima-se que haja uma redução da população em idade ativa no globo, bem como em Portugal. Todos estes fatores, juntos, vão alterar a procura no imobiliário, gerando novas oportunidades de investimento, em residências sénior, por exemplo. Mas também criam desafios no futuro.
Metade da população adulta europeia tem excesso de peso
Em quase todos os países europeus, mais de metade dos adultos têm excesso de peso. Malta lidera a lista (62,5%), sendo seguido de perto por Islândia (62%) e Letónia (60%). Em Portugal também há muitas pessoas com excesso de peso (53%). Em causa estão dados publicados pelo site Landgeist e baseados no Eurostat.
Risco de pobreza afeta 21,6% da população da UE – diminui em Portugal
Um total de 95,3 milhões de pessoas estava em risco de pobreza ou exclusão social na União Europeia (UE) em 2022, representando 21,6% da população do bloco. Portugal encontra-se abaixo da média da UE, registando uma taxa de 20,1%. Em causa estão dados divulgados dia 14 de junho de 2023 pelo Eurostat.
Mais de 30% da população trabalha fora do concelho onde reside
A escolha do meio de transporte para chegar ao trabalho é cada vez mais importante, numa altura em que 34,1% da população empregada portuguesa trabalha num concelho diferente daquele onde reside, segundo dados dos Censos de 2021 divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Nos últimos dez anos, a proporção de população que trabalha num município diferente daquele onde vive aumentou 1,3 pontos percentuais, de 32,8% para 34,1%.
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