A nova residência, localizada no campus do IPG na Guarda, contará com 152 camas e representa um investimento de mais de cinco milhões.
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Construção de residências de estudantes
Foto de Priscilla Du Preez 🇨🇦 na Unsplash
Cátia Colaço
Cátia Colaço (Colaborador do idealista news)

A empreitada de construção da nova residência de estudantes do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) foi consignada à empresa Irmãos Almeida Cabral, Lda por 5,03 milhões de euros. Esta residência, com 152 camas, deverá ficar concluída em setembro de 2026, a tempo do início do próximo ano letivo.

O auto de consignação da empreitada foi assinado por Joaquim Brigas, presidente do IPG, e por Diamantino de Almeida Cabral e João Paulo de Almeida Cabral, os dois sócios da empresa da construtora de Penalva do Castelo, refere em comunicado o IPG.  

No final da cerimónia de consignação, Joaquim Brigas, referiu-se ao dia com sendo “histórico para o Politécnico da Guarda, que teve de vencer muitos obstáculos para conseguir esta infraestrutura para alojar estudantes que se querem matricular nos seus cursos, mas que não conseguem suportar os custos do mercado de arrendamento local”. 

O presidente do IPG referia-se ao facto de o instituto ter tido que “fazer valer os seus direitos em 2024 para que a Agência Erasmus+ reconhecesse o seu direito a ser financiado pelo PRR” e também pela luta posterior “para conseguir ser financiado pelo montante adequado, o que foi reconhecido e, agora, permite fazer esta obra com um valor superior a cinco milhões de euros”.

O IPG contestou, em setembro de 2024, a sua exclusão do financiamento a novas residências de estudantes, devido à metodologia utilizada na distribuição do mesmo. Semanas mais tarde, já no mês de outubro, o instituto conseguiu que a residência constasse da homologação do ministro da Educação, Ciência e Inovação Fernando Alexandre.

No entanto, essa decisão atribuía à residência um financiamento de apenas 2,5 milhões de euros, o que levou o Politécnico da Guarda a prosseguir com as reclamações junto da agência e da tutela e, só em junho deste ano, foi informado de que a sua residência seria financiada com os valores máximos previstos por lei, ou seja, 4.905.096,62 euros.

“Foi feita justiça ao IPG e à necessidade que esta instituição tem de disponibilizar mais camas a um número crescente de alunos em muitos cursos”, indicou, na altura, Joaquim Brigas, a respeito dos valores do novo financiamento, elogiando ainda a equipa do Politécnico, liderada pelo administrador Paulo Tolda, pelo rigor e persistência com que conduziu todo este processo.

Apenas cinco candidaturas à construção de raiz de novas residências para estudantes foram aprovadas foram aprovadas no país. Contabilizando já a residência do IPG, as outras situam-se em Esposende, Castelo Branco, Oeiras e Lisboa. 

Está ainda aprovada, para o Politécnico da Guarda, uma nova residência estudantil em Seia, onde se encontra a Escola Superior de Turismo e Hotelaria. Esta residência contará com 100 novas camas, após um trabalho de reconversão de uma antiga fábrica.

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