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Há novidades frescas no universo da habitação em Portugal. Na passada quinta-feira, o Governo reforçou os apoios ao crédito habitação, que vêm ajudar as famílias a reduzir as prestações da casa no imediato. E o Parlamento voltou a aprovar o programa Mais Habitação na sexta-feira, sem alterações, mesmo depois de o Presidente da República ter vetado o diploma em agosto. Estas medidas de apoio às famílias são "positivas", ajudando a mitigar os efeitos da subida dos juros nos orçamentos familiares. Mas não vêm resolver o problema estrutural do mercado da habitação em Portugal, alertam as várias vozes do setor imobiliário ouvidas pelo idealista/news. Também dizem em uníssono que o pacote Mais Habitação não vai ter grande impacto no imobiliário português, porque não chega para resolver a escassez de casas no mercado, nem o desafio da subida dos preços, problemas que os portugueses enfrentam juntos.
O Parlamento voltou a aprovar na sexta-feira (22 de setembro de 2023), sem alterações, o programa Mais Habitação, apenas com o voto favorável do PS, numa reapreciação após o veto do Presidente da República. O decreto prevê várias mudanças ao nível do arrendamento, do alojamento local, dos imóveis devolutos e de impostos.
O valor total pago pelo empréstimo será agravado para os clientes que acedam ao mecanismo que permite fixar a prestação do crédito habitação durante dois anos, segundo a Deco.
Esta quinta-feira, o Governo apresentou novas medidas de apoio à subida dos juros nos créditos habitação. Uma delas permite dar um desconto na Euribor de 30% no prazo de dois anos. E a outra reforçou e alargou a bonificação de juros a mais famílias. O efeito conjugado de destas duas medidas de apoio ao crédito habitação permite reduzir em 25% o encargo mensal com prestação da casa de um empréstimo de 100 mil euros e maturidade de 30 anos, segundo cálculos do Governo.
O Presidente da República prometeu esta quinta-feira (dia 21 de setembro) apreciar com urgência as novas medidas do Governo para o setor da habitação, reiterando que lhe parece positiva a ideia de reduzir e estabilizar temporariamente as prestações dos créditos habitação. Estas medidas de apoio à subida das prestação da casa "são paliativas", que permitem às famílias "ganhar fôlego" perante o aumento a pique da subida de juros.
O Governo decidiu prorrogar, até 31 de dezembro de 2024, “a vigência da suspensão temporária da exigibilidade da comissão de reembolso antecipado para os contratos de crédito habitação a taxa variável ou que, tendo sido contratados a taxa de juro mista, se encontrem em período de taxa variável”, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira (21 de setembro de 2023), que decorreu no Centro de Interpretação Ambiental, em Leiria.
Quem está a ter dificuldades em pagar a prestação da casa vai poder aceder a um conjunto de novos apoios desenhados pelo Governo.
Para tentar colmatar o impacto da subida das taxas de juro no orçamento das famílias, o Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, 21 de setembro de 2023, novas medidas para baixar e estabilizar as prestações da casa. A redução consegue-se com a aplicação de um indexante correspondente a 70% da Euribor durante dois anos, assegurando sempre que o valor em dívida do crédito habitação não aumenta. Ao que tudo indica, os bancos estarão preparados para receber candidaturas a partir de 2 de novembro. Explicamos o que está em causa e como vai funcionar este apoio.
O Banco de Inglaterra anunciou esta quinta-feira, 21 de setembro, que vai manter as taxas de juro inalteradas, pela primeira vez desde novembro de 2021, em 5,25%, pondo assim fim a uma série de 14 subidas consecutivas das taxas.
O aumento global da inflação e das taxas de juros nos últimos dois anos levou a um declínio acentuado nos desequilíbrios nos mercados imobiliários dos centros financeiros globais, de acordo com o UBS Global Real Estate Bubble Index 2023. Na edição deste ano, apenas duas cidades – Zurique e Tóquio – permanecem na categoria de risco de “bolha imobiliária". Portugal não foi analisado no estudo, mas vários players nacionais afastam este cenário para o país, uma vez que continua a haver uma escassa oferta de habitação.
A Reserva Federal (Fed) norte-americana decidiu esta esta quarta-feira (20 de setembro de 2023) deixar as taxas de juro inalteradas, entre 5,25% e 5,50%, após 11 subidas desde março de 2022. A Fed já tinha feito uma pausa na subida das taxas de juro em junho passado, mas em julho voltou a subi-las para o nível mais alto em 22 anos.
A habitação voltou a ser o tema central do debate político esta quinta-feira, dia 21 de setembro.
O abrandamento do mercado imobiliário português “está a revelar-se menos acentuado do que o esperado, pelo menos em termos de preços da habitação”, segundo revela um estudo do CaixaBank Research, que melhorou as previsões de crescimento no país para 2023. No entanto, o banco espanhol não está tão otimista para 2024, antecipando uma queda de 2,1% nos preços das casas. Ainda assim, acredita que se tratará de uma “desaceleração suave”.
Os municípios não têm atualmente problemas financeiros para construir habitação, mas dificuldades em executar e cumprir prazos, segundo a presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Luísa Salgueiro. “Não são constrangimentos financeiros que nos limitam neste momento, porque as construções e requalificações de habitações estão financiadas. Temos dificuldade é em cumprir os prazos”, disse a representante, em entrevista à Lusa.
A Aprose - Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros apelou a que os decisores políticos alterem a lei, para poupar os portugueses de custos incorridos nos seguros de vida e multirrisco nos créditos habitação.
A inflação elevada e a subida das taxas pelos bancos centrais vão continuar a pesar sobre a economia mundial, adverte a OCDE nas previsões publicadas esta terça-feira, 19 de setembro, que melhoram as perspetivas de crescimento mundial para 2023, mas baixam as de 2024.
Uma das medidas que o Governo de António Costa desenhou para mitigar os efeitos da subida de juros passa por aplicar descontos no IRS aos contribuintes que estão a pagar créditos habitação.
A subida da Euribor a todo o vapor nos últimos dois anos agravou as taxas de juro e as prestações da casa da maioria das famílias que contrataram crédito habitação em Portugal, uma vez que a taxa variável representa quase 90% do total dos contratos. Agora, o Instituto Nacional de Estatística (INE) relevou qual é a dimensão dessa subida: as taxas de juro implícitas aumentaram para 4,089% em agosto de 2023, o valor mais elevado desde março de 2009. E a prestação da casa média fixou-se em 379 euros, refletindo uma subida superior a 41% em apenas um ano.
O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, defendeu que a manutenção das taxas de juro nos níveis atuais será "determinante" para baixar a inflação, que considerou "mais injusta socialmente" do que as medidas para a combater.
O mercado imobiliário está num momento de transição. No entanto, a atual situação de incerteza, com juros altos para conter a inflação, abre as portas para novas tendências, que nem sempre são conhecidas entre os compradores.