Que vantagens tem quem investe numa casa barco? Será esta, cada vez mais, uma opção a ter em conta para viver, nomeadamente em tempos de pandemia? São muitas as perguntas que podem ser colocadas, mas uma coisa parece ser certa: este é um negócio que está a crescer em Portugal. “Pela nossa experiência, é um investimento que está a ganhar cada vez mais interesse”, conta ao idealista/news Rita Barata Castro, Communication Manager da Ecosteel, empresa que comprou, este ano, a Gofriday, entrando assim no mundo das casas barco.
De Lisboa a Caldas de Aregos, no concelho de Resende, são quase quatro horas de carro, sendo que a última fase do caminho é feita entre troços de estrada onde quase não se vê ninguém (pessoas e carros). O destino é o cais turístico-fluvial de Caldas de Aregos, onde se encontra atracada a casa barco de Toni Blackburn e Stefan Friese, entre outras embarcações. Um verdadeiro refúgio em tempos de pandemia que dá ainda mais “glamour” à zona envolvente, onde a natureza e os espaços verdes vivem em plena harmonia e sintonia com as inquietantes águas do rio Douro. Um cenário de beleza rara.
Ela é norte-americana (nasceu em Walla Walla, no estado de Washington) e ele é alemão. Viviam em Berlim (Alemanha) e decidiram, em plena pandemia da Covid-19 – em maio de 2020 –, investir numa casa barco em Portugal. Se foi uma opção arriscada? De certa forma sim, reconhece ao idealista/news Toni Blackburn, numa conversa realizada na sala da casa barco que o casal (Toni Blackburn e Stefan Friese) adquiriu e que se encontra atracada em Caldas de Aregos, concelho de Resende. A experiência de viver durante alguns períodos do ano sobre as águas do rio Douro é contada, em baixo, na primeira pessoa.
O L’AND Vineyards, a vertente turística (hoteleira) do resort alentejano, conhecido, por exemplo, por ter alojamentos – as Sky Suites – onde os hóspedes podem dormir sob as estrelas e entre as vinhas, acabou de celebrar uma década, tendo aberto portas a 30 de abril de 2011. Mas o projeto imobiliário da família Cunhal Sendim, localizado numa propriedade com 66 hectares em Montemor-o-Novo, arrancou antes, em 2008. Passou por várias crises e prepara-se, agora, para fintar mais uma, a da pandemia da Covid-19. “Temos um resort consolidado, que agora tem uma segunda fase de expansão, mas não de consolidação”, revela ao idealista/news José Cunhal Sendim, fundador e CEO do L’AND Vineyards, enaltecendo umas das mais-valias do destino Alentejo: “Costumamos dizer que isto é o ‘The wild side of Europe’, o lado selvagem da Europa, ainda. E é mesmo”.
O imobiliário continua a dar gás à capital, mas a colocar-lhe, ao mesmo tempo, entraves: há muita procura para pouca oferta. Demoras “absurdas” nos licenciamentos, edifícios desocupados “há décadas” e “bocados da cidade” não urbanizados, são alguns dos problemas identificados pelo economista Pedro Braz Teixeira, em entrevista ao idealista/news. O problema não está, garante, na especulação. Está na falta da oferta, que não acompanhou “de maneira nenhuma” o crescimento do mercado.
O Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado (FNRE) é um dos desafios que o Governo enfrenta. Em entrevista ao idealista/news, Ana Pinho, secretária de Estado da Habitação, fala da importância de dinamizar o arrendamento, nomeadamente através da reabilitação de imóveis do Estado, que depois podem ser disponibilizados a preços acessíveis.
Ana Pinho foi nomeada secretária de Estado da Habitação há um ano. E muita coisa aconteceu – e continuará a acontecer – no que diz respeito à Nova Geração de Políticas de Habitação (NGPH). Na calha estão, por exemplo, alterações na legislação da reabilitação urbana, através do Programa Reabilitar como Regra, “que pretende rever a legislação da construção e adequar a legislação corrente da construção às necessidades específicas da reabilitação”, conta a governante ao idealista/news.
Os negócios da comunidade LGBTI não param de crescer. Florescem e prosperam, muito à boleia do turismo. Mas podem ser ainda mais potenciados. Para dar resposta a este desafio surgiu a Variações, que de forma concertada quer promover Portugal como destino LGBTI de referência. O mercado imobiliário não está imune a esta euforia e os preços estão a subir.
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