Leonor Santos

Leonor Santos

A curiosidade e o fascínio pela escrita levaram a Leonor até ao jornalismo e a uma breve passagem pelo copywriting. É a fazer perguntas e contar histórias que a Leonor é mais feliz. Está no idealista/news.pt desde 2017 e ajuda o setor a ganhar frescura, "abrindo as janelas de casa" a novos horizontes.

“Temos tido muitos pedidos para melhorar espaços de trabalho dentro de casa”

“Temos tido muitos pedidos para melhorar espaços de trabalho dentro de casa”

Ter um escritório em casa é mais importante que nunca – e uma aposta ganha para o futuro. Mais de sete milhões de portugueses estarão em confinamento parcial, com teletrabalho obrigatório, na sequência das novas medidas do Governo para travar a propagação da pandemia, e voltam a confrontar-se com a necessidade de ter um espaço de trabalho adequado em casa. Se ainda haverá quem tenha de improvisar, ja há quem tenha procurado soluções para resolver esse problema logo depois do primeiro período de quarentena, tal como explica em entrevista ao idealista/news a diretora da Architect Your Home (AYH) Portugal, Mariana Morgado Pedroso. “Temos tido muitos pedidos de consultoria para melhorar espaços de trabalho dentro de casa”, garante, dando nota do “aumento considerável de pedidos de renovação de habitações próprias, arquitetura de interiores e decoração” com a chegada da pandemia.
O problema da habitação acessível: custos (de construção) a mais, para rendimentos a menos

O problema da habitação acessível: custos (de construção) a mais, para rendimentos a menos

O problema não é novo. E a solução para o problema, também não. Há muito que o imobiliário discute a necessidade de criação de um mercado de habitação acessível em Portugal, algo que, na opinião dos especialistas do setor, continua longe de um cenário ideal por falta (também) de uma sinergia entre a esfera privada e pública. Todos são unânimes em dizer que o país precisa de casas que os portugueses possam pagar, mas alertam para os custos de contexto e construção - cada vez mais elevados - que acabam por refletir-se na fatura final. A carga fiscal e instabilidade legislativa também entram na equação deste problema, assim como os rendimentos das famílias, longe de acompanharem a subida de preços da habitação registada ao longo dos anos.
Construção finta a pandemia: "Mercado dá sinais de querer recuperar a dinâmica anterior"

Construção finta a pandemia: "Mercado dá sinais de querer recuperar a dinâmica anterior"

Nenhum setor de atividade passou incólume pela pandemia. No entanto, a construção, e quase numa espécie de contraciclo, tem-se destacado ao longo de todo este período pelo seu desempenho positivo e pela forma como tem conseguido “escapar” à crise - esta é, de resto, a análise que o Banco de Portugal (BdP) faz no seu Boletim Económico de outubro. Deu novas provas de “imunidade” à Covid-19 e espera-se que atinja, a curto prazo, um ritmo de crescimento “muito próximo do verificado antes da pandemia”. Pelo menos é esta a convição de David Marques, CEO e sócio fundador da Detailsmind, empresa dedicada ao mercado da construção e reabilitação em Portugal. Para este responsável, “o mercado dá sinais de querer recuperar a sua dinâmica anterior”, mantendo-se “as intenções de execução de projetos em várias áreas”.

Uma aldeia inteira que é uma “casa” e um paraíso seguro em tempos de pandemia: esta é a Villa Pedra

Um refúgio de luxo numa aldeia (antes) deserta e agora povoada por casas batizadas com nomes de árvores e ervas aromáticas. O Villa Pedra Natural Houses começou como um projeto de vida, mas rapidamente ganhou a forma de um turismo rural. Nasceu numa encosta da Serra de Sicó, no centro do país, na antiga Aldeia de Cima, que esteve ao abandono mais de 70 anos, e tornou-se num local atraente para escapar ao reboliço da cidade. Em tempos de pandemia, assumiu-se, também, como “casa” segura e tranquila, perfeita para desfrutar da natureza e ar puro que (só) a vida no campo oferece.
Tudo sobre os novos apoios do Governo que tornam casas mais eficientes

Tudo sobre os novos apoios do Governo que tornam casas mais eficientes

Quem quiser fazer obras em casa para melhorar a eficiência energética vai poder candidatar-se a um novo programa de incentivos do Governo para a promoção de imóveis mais sustentáveis. Os apoios destinam-se a todas as pessoas singulares proprietárias de frações ou edifícios de habitação, construídos até ao final de 2006, e abrangem desde a colocação de janelas mais eficientes, isolamento térmico, sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento, até painéis fotovoltaicos ou eficiência hídrica, entre outros. O idealista/news preparou um guia completo sobre os projetos apoiados, valores concedidos, regulamento e processo de candidaturas, com base na informação oficial veiculada pelo Ministério do Ambiente.