A Covid-19 está a deixar marca por onde passa, nomeadamente impactando o processo de procura de casas, por via de uma mudança nas preferências, gostos e necessidades que surgiram, ou ganharam importância, nos últimos meses por força das circunstâncias. A casa assumiu o papel principal durante a pandemia e, isso mesmo, colocou em evidência uma procura mais orientada para espaços maiores, interiores e exteriores - que permitam uma melhor qualidade de vida e convívio familiar e/ou teletrabalhar -, a par de novas tipologias e localizações, sobretudo, nas zonas limítrofes dos centros urbanos, ou até no campo, em zonas rurais, ou de praia.
Big Data, Data Analytics, Inteligência Artificial, Machine Learning... São termos que, cada vez mais, se utilizam, nomeadamente, no imobiliário e ganharam ainda mais expressividade com a pandemia da Covid-19. Mas afinal o que significam na prática e qual a sua importância para os negócios do setor? O idealista/news foi ouvir vários especialistas que fazem deles uso diário nas suas diferentes atividades, para responder a estas questões e outras - tais como os desafios que todavía há que ultrapassar na quantidade e qualidade dos dados disponíveis e na forma como são conseguidos, trabalhados e apresentados.
A pandemia da Covid-19 gerou uma crise sanitária e económica inesperada, com efeitos nos comportamentos sociais - coletivos e individuais - que têm um impacto direto no êxito ou fracasso dos negócios, nomeadamente no setor imobiliário.
Portugal está “na primeira linha do relançamento” no pós-pandemia. As palavras são de Luís Gamboa, COO da promotora VIC Properties, que, em entrevista ao idealista/news, destaca como muito positiva a reação do país a esta crise sanitária e económica - algo que os investidores valorizam.
O imobiliário recebeu luz verde do Governo para retomar a atividade na primeira fase do plano de desconfinamento do país - que se fará em três etapas, com início a 4 de maio de 2020.
Até à Covid-19 chegar a Portugal, o marketing imobiliário era um trunfo para ajudar a fazer mais e melhores negócios. E agora?
"A habitação está na linha da frente no combate a esta pandemia" em Portugal. A garantia foi dada, em entrevista ao idealista/news, pela secretária de Estado da Habitação. Assegurar que as pessoas possam continuar a viver nas suas casas, mesmo quem tem dificuldades em pagar o crédito à habitação ao banco ou a renda ao senhorio - sem comprometer a saúde financeira das famílias, agora e no pós estado de emergência - foi a grande prioridade do Governo, desde o rebentar da crise, com as várias medidas que têm vindo a ser implementadas, diz Ana Pinho.
Analisam o mercado e a economia, fazem contas, definem estratégias, perspetivam tendências, acompanham clientes na angariação, intermediação e conclusão de negócios. Atuam transversalmente em vários segmentos.
O novo coronavírus chegou de repente, propagou-se rapidamente e está a deixar grandes marcas na economia. Em Portugal e no mundo. O setor imobiliário é um dos que está a “apanhar por tabela”, mas os promotores que estão a desenvolver projetos a nível nacional - à semelhança das agências imobiliárias - prometem não atirar a toalha ao chão. Pelo contrário, mostram-se confiantes e otimistas quanto ao futuro, e consideram que os investidores que têm apostado em Portugal vão continuar a fazê-lo, mesmo que atualmente estejam menos ativos, por força das circunstâncias. O idealista/news foi perceber como o setor da promoção imobiliária está a reagir ao Covid-19 e o que está a fazer para manter vivo o negócio.
A tecnologia tornou-se, mais do que nunca, no “braço direito” das mediadoras imobiliárias, que tentam fintar a crise decorrente da pandemia do novo coronavírus. Para continuar a fazer negócio, a digitalização é agora um imperativo, sobretudo porque, com a entrada em vigor do estado de emergência - declarado a 18 de março de 2020 e que deve ser prolongado –, as visitas físicas (presenciais) aos imóveis com pessoas dentro ficaram sem efeito. O idealista/news foi perceber como o setor da mediação está a reagir e a preparar-se, indagando sobre os “truques” usados para tentar manter vivo o negócio. Visitas virtuais, big data e mais e melhor conteúdo multimédia fazem parte das estratégias, mas há mais...
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