Casa própria

Será que viver numa casa própria ou arrendada faz diferença na forma como nos sentimos? Dados de um estudo da IKEA indicam que 61% das pessoas com casa própria (proprietários) afirmam sentir alegria com mais frequência, um valor superior aos 53% dos que vivem em casa arrendada (inquilinos). “Seja numa casa própria ou arrendada, o importante é que o espaço reflita quem somos e nos ajude a viver melhor todos os dias”, afirma Ruben Frank, Home Furnishing and Retail Design Manager da IKEA Portugal.

A maioria das pessoas na União Europeia (UE) vive em casa própria (69,1%) e apenas 30,9% arrendam a habitação, com Portugal acima da média de proprietários (77,8%) segundo dados relativos a 2022, divulgados pelo Eurostat na sexta-feira (dia 30 de novembro). Entre os Estados-membros, a Roménia (94,8

Os projetos de lei do PCP e do BE para proibir a penhora ou execução da hipoteca de habitação própria foram chumbados sexta-feira (28 de fevereiro de 2020) no Parlamento, com votos contra de PS, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega. Já PCP, BE, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A esmagadora maioria dos reformados não considera adequado o valor que aufere mensalmente e admite vender a casa própria, caso necessite de liquidez extra durante a da reforma. Entre os que têm casa arrendada, gastam em média 189,3 euros com a renda.

Contra todos os prognósticos, Portugal não está entre os países com maior percentagem de residências em propriedade na UE. A repetida mensagem de que somos um país de compradores parece chegar ao fim: de todo o parque imobiliário de habitação, 74,8% são casas próprias, contra os 96,4% na Roménia ou os 90,5% na Croácia. Dos 28 países da UE, Portugal está no meio da tabela, situando-se no 17º lugar do ranking.

Queres sair de casa dos teus pais e estás na dúvida entre comprar ou arrendar casa? Compreendemos o teu dilema, afinal está é uma escolha que vai ter grande influência na tua vida. Mostramos-te nove fatores-chave que vão ajudar-te a decidir.

Comprar ou arrendar casa? Esta é uma pergunta que muitas pessoas fazem? Portugal, por exemplo, é um País de proprietários, apesar de o mercado de arrendamento estar a ganhar força. Mas não é assim em todo o lado. Veja-se o caso do Nobel da Economia Edmund Phelps, que tem 80 anos e vive num apartamento arrendado. “[O culto da propriedade de uma casa] não favorece a inovação”, explicou.

O mercado de arrendamento está a ganhar adeptos em Portugal, um país onde a “cultura do proprietário” está bem vincada. Esta é, no entanto, uma tendência que pode a mudar, até porque assiste-se a uma diminuição dos pedidos de crédito à habitação.

a crise está a obrigar cada vez mais portugueses a ter de entregar a casa ao banco. se até há pouco tempo as pessoas mostravam-se reticentes em fazê-lo, tentando a todo o custo manter a habitação, agora a tendência parece estar a inverter-se.

em 2011, registaram-se 17.262 actos de compra e venda de imóveis por mês, um número que desceu bastante no ano passado, para 14.798. quer isto dizer que os portugueses estão a comprar menos casas.

as casas próprias de valor superior a 188,6 mil euros passarão a contar como rendimentos, sendo que, até agora, tal situação só se verificava com imóveis de valor superior a 215,5 mil euros.

os portugueses continuam renitentes quanto à possibilidade de arrendar casa, havendo muitos que preferem ter casa própria, mesmo os que têm menos disponibilidade financeira.

muitas famílias mostram disponibilidade para sair das casas onde habitam e para viver com familiares por algumas semanas com o objectivo de arrendar os imóveis durante as férias.

a banca está a aproveitar os casos de divórcio para renegociar o contrato do crédito à habitação com os portugueses que se separam, subindo deste modo o spread cobrado.

os proprietários de imóveis que beneficiam de uma isenção automática de imposto municipal sobre imóveis (imi) de dez, oito ou quatro anos vão ter de começar a pagar imposto mais cedo.

durante anos o perfil de quem batia à porta das câmaras municipais a pedir uma habitação social não variou. eram famílias pobres e muito pobres, a viver em barracas, em bairros clandestinos.