Banco Central do Japão

Japão quer subir juros – e aprova orçamento recorde de 665 mil milhões

O governador do Banco do Japão reiterou a necessidade de querer manter a subida das taxas de juro para estabilizar a inflação em torno dos 2% e sustentar o crescimento dos salários, assinalando uma mudança gradual face a décadas deflação e de estagnação do salários. Esta intenção foi comunicada 24 horas antes de o Governo japonês aprovar um orçamento recorde para o próximo ano fiscal, com o objetivo de reforçar a despesa com defesa e segurança social, numa altura em que a inflação continua a pesar sobre o consumo e a alimentar receios quanto à dívida pública.
Christine Lagarde

BCE congela juros por unanimidade mas não fecha portas a mudanças

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, sinalizou esta quinta-feira, dia 18 de dezembro de 2025, que a decisão de manter os juros inalterados foi unânime, mas salientou que todas as opções estão em cima da mesa. A decisão de não mexer nas taxas de juro, pela quarta reunião consecutiva, foi “unânime”, assegurou Lagarde, na conferência de imprensa após a reunião de dezembro, mas, quando questionada sobre decisões futuras, sublinhou que também partilharam a “visão de que todas as opções devem estar em cima da mesa”.
Novos contratos de crédito habitação

Novos contratos de crédito habitação: 71% têm taxa de juro mista

Os novos empréstimos à habitação com taxa de juro mista representaram, em setembro, 71% do total contratualizado nesse mês e 41% do ‘stock’ de crédito habitação, divulgou esta sexta-feira (31 de outubro de 2025) o Banco de Portugal (BdP). Já a taxa de juro média dos novos financiamentos para a compra de casa, que incluem renegociações, diminuiu em setembro pelo oitavo mês consecutivo, para 2,84%, o valor mais baixo desde outubro de 2022.
Hernández Reche: "Vamos hacia otra burbuja, aunque es distinta a la de 2008"

Economista alerta para nova bolha imobiliária em Espanha

O mercado imobiliário em Espanha continua a ser uma das principais preocupações da população, com preços elevados, oferta limitada e sinais de instabilidade que podem apontar para uma nova bolha. A incerteza sobre o futuro do setor prolonga-se para 2025 e 2026, num contexto de forte procura e insuficiente oferta de habitação, principalmente nas grandes cidades e zonas costeiras. Segundo Vicenç Hernández Reche, economista e especialista em psicologia económica, alerta para uma situação que pode ser considerada uma nova bolha, embora distinta da que ocorreu em 2008.
Taxas de juro de créditos bancários

Empresas da Zona Euro observam ligeira subida das taxas de juro no 3T

As empresas da Zona Euro observaram uma ligeira subida das taxas de juro dos empréstimos bancários no terceiro trimestre, que corresponde a um aumento líquido de 2%, em comparação com -14% no trimestre anterior, segundo revelou o Banco Central Europeu (BCE). Este incremento foi relatado principalmente por pequenas e médias empresas (PME).
Hungria

Hungria: procura de casas dispara com crédito subsidiado pelo governo

O novo programa de crédito habitação lançado pelo governo húngaro está a provocar uma corrida aos bancos e conservatórias do país. A medida permite a compra da primeira casa com uma taxa de juro de 3%, bem abaixo das taxas de mercado, que rondam os 6% a 7%. Os limites de elegibilidade situam-se nos 100 milhões de florins (255 milhões de euros à taxa de câmbio atual) para apartamentos e 150 milhões para moradias.
Suécia e China

China e Suécia mantêm juros estáveis em resposta à incerteza global

O Banco Popular da China e o Banco Central da Suécia anunciaram, esta quarta-feira, dia 20 de agosto de 2025, a manutenção das suas taxas de juro de referência, refletindo a cautela das duas instituições perante a instabilidade económica internacional. O Banco Popular da China decidiu manter a taxa de referência para créditos (LPR) a um ano nos 3%, enquanto a taxa a cinco anos ou mais, usada como referência para empréstimos hipotecários, permanece nos 3,5%. Já em Estocolmo, o Riksbank anunciou a manutenção da taxa de referência em 2%.
Banco de Portugal

Bancos portugueses menos rentáveis devido à descida de juros, diz BdP

A rentabilidade dos bancos diminuiu no primeiro trimestre deste ano face aos primeiros três meses de 2024 devido sobretudo à redução dos juros cobrados nos créditos, segundo o balanço do sistema bancário português divulgado na quinta-feira, dia 14 de agosto de 2025, pelo Banco de Portugal. De acordo com o regulador e supervisor bancário, no primeiro trimestre, "a rentabilidade do ativo (ROA) e a do capital próprio (ROE) reduziram-se face ao trimestre homólogo, para 1,29% (-0,11 pontos percentuais) e 13,94% (-1,54 pontos percentuais) respetivamente".
Banco de Inglaterra

Banco de Inglaterra corta taxa de juro diretora para 4%

O Banco de Inglaterra decidiu, no dia 7 de agosto de 2025, descer a taxa de juro diretora de 4,25% para 4%, um mínimo em mais de dois anos. Na reunião de política monetária do Banco de Inglaterra, o Comité de Política Monetária da entidade (MPC, na sigla em inglês) votou por uma maioria de cinco contra quatro a favor do corte de 0,25 pontos percentuais, indicou, o banco emissor inglês, num comunicado. O corte foi a quinta redução num ano.
BCE

Especialistas apontam novo alívio nas taxas do BCE em setembro

Analistas de política monetária preveem que o Banco Central Europeu (BCE) irá reduzir, na reunião do Conselho de Governo de setembro, as taxas de juro para os depósitos bancários em 25 pontos base, passando de 2% para 1,75%. Apesar do BCE ter decidido manter as taxas em 2%, depois de oito reduções de 0,25 pontos percentuais, a previsão é que, nesta próxima reunião, haja um corte adicional.
Russia

Taxas de juro descem na Rússia para 18% com inflação em queda

O banco central russo reduziu na sexta-feira, dia 25 de julho de 2025, as taxas de juro em dois pontos percentuais, fixando-as nos 18%, na sequência de uma desaceleração da inflação e de críticas vindas de outros intervenientes económicos e do próprio Governo. A decisão de cortar novamente os juros foi sustentada pela melhoria dos principais indicadores económicos, nomeadamente a inflação, atualmente nos 9,2%, um recuo face aos 10,34% registados no início de março.
juros na China

China mantém taxa de juro em 3% após a ter reduzido em maio

O Banco Popular da China (banco central) vai manter a sua taxa de juro de referência em 3%, após tê-la reduzido em maio passado, anunciou a instituição, atendendo assim às expectativas dos analistas, que não esperavam nenhuma alteração.Na atualização mensal divulgada no seu portal, a instituição ind
Banco Central da África Ocidental

África Ocidental baixa juros pela primeira vez desde 2020

O Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO), que inclui a Guiné-Bissau, baixou a taxa de juro de referência para 3,25%, a primeira descida desde 2020, num contexto de crescimento económico robusto.De acordo com a agência de informação financeira Bloomberg, que cita um comunicado do BCEAO
Bancos

Bancos encaixaram 1,5 mil milhões em juros pagos pelo BCE

As mexidas nas taxas de juro por parte do Banco Central Europeu (BCE) têm impacto direto no sistema financeiro nacional, com os bancos a reagirem de forma rápida quando essas mexidas lhes são benéficas e mais lentamente quando os pode prejudicar. Os números estão à vista: em 2024, os bancos encaixaram 1,5 milhões de euros com dinheiro aplicado no BCE.