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Chama-se Venda Direta e foi fundada em 2012, ou seja, durante a “estadia” da Troika em Portugal. Pode afirmar-se, por isso, que está habituada a passar por momentos conturbados, de crise, como o que se vive atualmente, devido à pandemia do novo coronavírus. Na rubrica “Diários de mediadores em casa”, conta ao idealista/news que agora “o negócio gera-se e passa-se online”. 

“Em termos de funcionamento propriamente dito, o Estado de Emergência não introduziu profundas alterações. O negócio gera-se e passa-se online. A grande capacidade de resiliência de todos os colaboradores, em especial dos consultores que agora trabalham a partir de casa, em nada afetou a qualidade de serviço ao cliente e a rapidez de resposta”, diz ao idealista/news Rogério Almeida Fernandes, Managing Partner da mediadora.

Venda Direta: a imobiliária que nasceu na Troika e “continua a gerar negócios” em tempos de Covid-19
Rogério Almeida Fernandes, Managing Partner da Venda Direta Venda Direta

Especializada em imóveis da banca

De acordo com o responsável, a Venda Direta “é uma empresa de mediação imobiliária especializada na comercialização de ativos da banca e de fundos de investimento imobiliário, atuando em todo o país, com especial incidência nos distritos de Lisboa e de Setúbal”.

Rogério Almeida Fernandes adianta que a empresa tem atualmente 20 colaboradores nas várias vertentes de negócio onde opera: “A Venda Direta trabalha em estreita articulação com investigadores em gestão, apoiando e acompanhando as mais recentes evoluções científicas na área do imobiliário. Desta forma, desenvolveu um novo modelo de negócio que introduziu no início de fevereiro, mas que, por questões de sigilo não poderá revelar”.

Sem adiantar pormenores, o Managing Partner da imobiliária conta que tem tido um “'feedback' do mercado muito positivo” e que continua, apesar da situação de pandemia que se vive atualmente, “a gerar negócios e a concluir transações”.

“Apesar das estimativas de contração da atividade económica que têm sido divulgadas, a Venda Direta acredita que o seu conhecimento e ‘know-how’, numa estreita parceria com a academia, em termos da vanguarda da investigação científica, permitirão continuar a criar valor para os seus clientes e melhorar a qualidade do negócio imobiliário. Uma mediadora deve trabalhar em articulação com os diferentes atores do ciclo imobiliário, criando valor da conceção à venda”, afirma Rogério Almeida Fernandes.

Mudança de escritórios à vista

Ao contrário de alguns intervenientes do setor imobiliário, nomeadamente mediadores imobiliárias, o Managing Partner da Venda Direta mantém-se otimista. Tanto é que, segundo conta, a imobiliária “continua a preparar o lançamento de um empreendimento de luxo com 64 apartamentos em Setúbal, o Vitória Residence”. 

E mais: a mediadora vai, também ela, mudar de casa. “Desde o início do ano que a Venda Direta se encontra a preparar a sua mudança para novas instalações com uma área de cerca de 1.000 metros quadrados (m2). As obras, que ainda decorrem, permitirão a transferência das instalações e colaboradores para uma localização mais central e com condições de trabalho adaptadas às novas dinâmicas”, conclui.

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