100 Domus: a imobiliária de alma portuense que confia sair da crise com "mais força que nunca”

Do Porto para o mundo. A imobiliária 100 Domus nasceu há quase sete anos, focada no mercado da reabilitação e mediação da região da Invicta. Na rubrica “Diários de mediadores em casa”, conta ao idealista/news que, num momento pautado pela incerteza, mantém a convicção de sair desta fase “com mais força que nunca”. Agora, e dedicada aos negócios a partir de casa, a equipa da 100 Domus perspetiva o regresso à normalidade condicionada, acreditando que Portugal continuará a ser o sítio ideal para se viver e investir.

A 100 Domus é “apaixonada pela alma Portuense, pela cidade do Porto e pelas pessoas”, começa por dizer Pedro Soares, sócio-gerente e fundador da imobiliária, que orgulhamente se propõe a “revitalizar a região”. “Somos uma equipa com 20 profissionais altamente experientes e qualificados que proporcionam um serviço superior, eficiente e com foco no sucesso mútuo. Temos uma estrutura dinâmica, motivada e especializada comprometida em estabelecer relações e parcerias de sucesso naquela que consideramos ser a melhor cidade para viver”, acrescenta ainda.

De portas fechadas, mas com foco futuro

Pedro Soares conta que, neste momento, a 100 Domus tem duas lojas, uma na Rua das Flores e outra na Rua de Cedofeita, e explica que antes da pandemia o dia a dia dos consultores estava subdividido pelo trabalho de loja, visitas com clientes, acompanhamento de processos em curso e trabalho de prospeção e angariação de novos negócios.

Uma das lojas na Invicta 100 Domus

Agora, todas as lojas estão encerradas e os consultores encontram-se a trabalhar desde casa. “Tentamos manter o acompanhamento dos nossos clientes, com as limitações naturais de um Estado de Emergência, fazendo uso de inúmeras estratégias comunicacionais, nomeadamente utilizando as aplicações disponíveis para esse efeito, e temos conseguido com algum sucesso, comunicar e manter a interação o que é imprescindível nesta fase”, adianta.

Sente que esta é uma “profissão muito exigente” no que diz respeito à necessidade de contacto pessoal, mas que agora, e mais de nunca, existe a “responsabilidade social de cumpri o confinamento”.” Desta forma, e em concordância com os nossos clientes, suspendemos as visitas ficando programados para um dia mais tarde, quando seja oportuno, seguro e responsável fazê-lo”, esclarece na entrevista escrita.

Suspendemos as visitas ficando programados para um dia mais tarde, quando seja oportuno, seguro e responsável fazê-lo

Acredita que, e “graças ao esforço de todos os portugueses”, que será possível um regresso à normalidade, embora que lento e faseado. Numa primeira fase, diz, as visitas serão realizadas, ainda com enumeras restrições, cumprindo as normas de distanciamento social e fazendo uso de equipamentos de proteção individual para colaboradores e clientes.

A equipa da 100 Domus 100 Domus

“Pretendemos inicialmente apenas ter um comercial e um cliente por loja e apenas com o desenrolar da situação num sentido favorável é que caminharemos para o normal funcionamento das nossas lojas. Focados nesta realidade o nosso trabalho está a ser direcionado no sentido de que tal seja possível, tentando assegurar os meios e as condições supramencionadas, para que todos se sintam seguros, porque para nós a saúde está em primeiro lugar”, aclara o responsável.

Portugal é e será um destino para se viver e investir

O responsável da 100 Domus traçou ainda o cenário da situação atual do mercado imobiliário do Porto. Refere que a empresa, até ao chegar da pandemia, estava com uma média de 550 clientes novos todos os meses. Após o encerramento das lojas, há cerca de um mês, tiveram mais de 300 contactos, “o que reflete uma perda de aproximadamente 42% de contactos”.

Fachada de outra das lojas 100 Domus

“Concretizaram-se poucos negócios novos, uns porque não se conseguiu chegar a acordo entre comprador e vendedor e outros porque infelizmente há um abrandamento das várias áreas tornando a obtenção da documentação necessária um processo mais moroso. Existe uma expectativa generalizada para percecionar o impacto desta pandemia no mercado imobiliário, apenas possível quando se retomar a normalidade”, considera.

Existe uma expectativa generalizada para percecionar o impacto desta pandemia no mercado imobiliário, apenas possível quando se retomar a normalidade

No entanto, e apesar de todas as limitações, conta que estão com “alguns negócios em curso ainda que de forma muito lenta e cautelosa”. “Estamos convictos e esperançosos que após ser decretado o levantamento do Estado de Emergência a normalidade seja reposta, ainda que possa resultar em alguma retificação de preços, que no nosso entender já era necessária mesmo antes desta pandemia”, defende.

Para terminar, não deixa de sublinhar a opinião de que Portugal tem um dos melhores mercados imobiliários da Europa, com “os melhores preços”. “Estamos num país dinâmico, de pessoas afáveis, com uma gastronomia incrível e que sairá com a imagem reforçada pela forma como encarou e atuou nesta pandemia, transmitindo uma imagem de um país organizado, previdente e cumpridor, com uma excelente estabilidade política... o sítio ideal para qualquer investidor investir e qualquer pessoa viver”, remata.