Austeridade

o governo aprovou esta quinta-feira, em conselho de ministros, a proposta de diluir, no próximo ano, o pagamento de metade dos subsídios de férias e de natal em 12 meses, sendo que a medida também se aplica aos contratados a prazo.

o bloco de esquerda (be) quer suspender a aplicação do regime de renda apoiada para travar o que considera ser uma “autêntica catástrofe social para milhares de pessoas”, já vez que os valores a pagar podem aumentar 1000%.

o primeiro-ministro revelou, em entrevista à tvi, que a reforma do estado terá de passar por cortes nos apoios sociais e salários, que representam 70% da despesa primária.

os trabalhadores do sector privado vão receber no próximo ano metade do subsídio de férias e metade do subsídio de natal por inteiro e os restantes 50% durante os 12 meses do ano.

o presidente da câmara municipal de lisboa (cml) anunciou, quarta-feira, a extinção da empresa pública de urbanização de lisboa (epul), sendo que os trabalhadores podem optar por ser integrados no quadro do município ou por abandonar a empresa, recebendo uma indemnização.

a crise, o desemprego e a austeridade imposta pelo governo levaram a uma contracção de 15,5% na procura diária dos transportes ferroviários e marítimos em portugal em dois anos.

o orçamento do estado (oe) para 2013, aprovado esta terça-feira no parlamento pela maioria, ficará para a história como um dos que mais aumentam a carga fiscal, sobretudo no irs, onde o governo espera ir buscar mais 2,8 mil milhões de euros de receita adicional face a 2012.

o orçamento do estado (oe) para 2013 foi aprovado com os votos favoráveis da maioria parlamentar psd/cds-pp.

as famílias estão a sentir cada vez mais dificuldade para pagar a tempo e horas os condomínios relativos à casa onde habitam.

pedro passos coelho garantiu que o governo está empenhado em "salvar o estado social", que tem de ser reformado para “garantir que o dinheiro” que o país tem “chega para aqueles que mais precisam”. nesse sentido, o primeiro-ministro defendeu ser necessário “distribuir o mal pelas aldeias".

mais de 70% dos portugueses rejeitam eleições antecipadas: a taxa de aprovação do governo de pedro passo coelho continua a ser claramente negativa, mas os portugueses ainda não vêem a oposição como uma alternativa sólida à maioria psd/cds-pp.

o presidente do conselho europeu, herman van rompuy, propôs compensar portugal pela perda global de fundos e pelos efeitos da austeridade com um envelope adicional de mil milhões de euros para as regiões mais ricas do país.

herman van rompuy, presidente do conselho europeu, apresentou, ao início da madrugada, uma nova proposta para o orçamento comunitário 2014-2020, que alivia os cortes nas políticas de coesão e política agrícola comum (pac).

ps votará contra orçamento rectificativo: o ps vai votar contra o orçamento rectificativo, documento sobre o qual se absteve na votação na generalidade. o chumbo deve-se às alterações profundas introduzidas esta quarta-feira no documento pela maioria.

cerca de 92% dos jovens entre os 18 e os 24 anos que estão sem trabalho não recebem subsídio de desemprego, sendo que esta é uma tendência que tem aumentado nos últimos meses. no início do verão, a prestação social chegava a 15.478 jovens, mas em setembro já só abrangia 14.502.

o chefe da missão do fundo monetário internacional (fmi) em portugal, abebe selassie, admitiu, em entrevista ao dinheiro vivo, que é necessário um debate nacional sobre a reforma do estado, referindo que cabe à sociedade decidir que estado quer ter.

governo pode aumentar horário de trabalho no estado: o governo pode aumentar o horário de trabalho no estado (de 35 para 40 horas semanais), uma ideia deixada por vítor gaspar, ministro das finanças, na apresentação dos resultados da sexta avaliação da “troika” ao programa de ajustamento de portugal

há cada vez mais trabalhadores e empresas que não recebem a tempo e horas. segundo dados da autoridade para as condições de trabalho (act), o número de funcionários e companhias com salários em atraso mais que duplicou nos primeiros nove meses do ano, quando comparado com o mesmo período de 2011.

a crise e a austeridade estão a fazer com que haja cada vez mais pessoas a ter de entregar a casa ao banco porque não conseguem pagar a prestação da mesma.

o governo tem em curso uma grande operação de venda de património estatal devoluto.

a crise e a austeridade estão a asfixiar cada vez mais os portugueses, e segundo os cálculos de carlos farinha rodrigues, investigador do instituto superior de economia e gestão (iseg), as estatísticas oficiais não são reveladoras quanto ao número de pessoas pobres existentes no país.

o gráfico em cima mostra a evolução do índice de aprovação dos governantes europeus que estiveram ou estão no poder durante a crise. a conclusão é que a austeridade não recebeu a aprovação nem foi reeleita pelos cidadãos de portugal, frança, grécia, espanha, itália ou irlanda

o governo espanhol aprovou, em conselho de ministros, um decreto-lei com medidas urgentes para aliviar as execuções hipotecárias, pelo que as famílias que tenham um rendimento anual inferior a 19.200 euros não podem ser despejadas.