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fmi contra mais aumento de impostos

o chefe da missão do fundo monetário internacional (fmi) em portugal, abebe selassie, admitiu, em entrevista ao dinheiro vivo, que é necessário um debate nacional sobre a reforma do estado, referindo que cabe à sociedade decidir que estado quer ter. quando questionado sobre a possibilidade de os impostos voltarem a subir, foi claro: “não gostava de ver mais aumentos de impostos

de acordo com o responsável, “tem de haver um equilíbrio entre o que se gasta no estado e o que se cobra”. “em termos fiscais, não gostava de ver mais aumentos de impostos. o irs, iva têm de ser comparados com outros países, e aumentá-los para aumentar a receita não é útil. o que é útil é aumentar a base fiscal, alargá-la. e não aumentar impostos”, referiu selassie

mais cortes na função pública

entretanto, no comunicado sobre a conclusão do artigo iv de portugal, diz respeito a relatórios pormenorizados que o fmi elabora regularmente sobre as economias dos países-membros, a entidade considerou que a reforma do estado “deve ter o foco principal na racionalização adicional dos pagamentos e do emprego no sector público, assim como na reforma das pensões e das transferências sociais". ou seja, os salários devem baixar e deve haver menos empregos na administração pública

no mesmo documento sobre o relatório, que apenas será publicado em janeiro, o fmi defendeu ainda uma base de incidência fiscal mais ampla, como forma de reduzir as taxas dos impostos, incluindo o irc, para atrair mais investimento directo estrangeiro. a entidade elogiou, no entanto, os “progressos consideráveis” já feitos por portugal no programa em curso, mas adiantou que ainda há uma parte significativa do caminho por percorrer e que existirão obstáculos até ao destino

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