o orçamento do estado (oe) para 2013 foi aprovado com os votos favoráveis da maioria parlamentar psd/cds-pp. conforme esperado, toda a oposição (ps, pcp, be e os verdes) votou contra, bem como o deputado do cds rui barreto, eleito pelo círculo da madeira
de acordo com o jornal de negócios, estavam inscritos 224 deputados na votação, sendo que a votação final global do oe foi rigorosamente igual à que foi feita na aprovação na generalidade do documento
o oe vai agora ficar em redacção final para ser enviado para belém, o que deverá acontecer dentro de uma ou duas semanas. caberá depois a cavaco silva decidir se promulga ou se pede a fiscalização preventiva da constitucionalidade das normas contidas no diploma
vítor gaspar alerta para incertezas e riscos
no discurso de encerramento do debate do oe para 2013, o ministro das finanças assumiu os riscos para o próximo ano e lembrou que este documento é “ mais um passo determinado no processo de ajustamento”. “nas actuais circunstâncias, a responsabilidade que recai sobre o governo é ainda maior. são grandes as incertezas e os riscos que rodeiam a execução orçamental para 2013", referiu vítor gaspar
assegurando que o executivo "está a eliminar sucessivamente vários desequilíbrios macroeconómicos”, o governante adiantou que no próximo ano “o pib irá contrair 1% em média anual”. “em termos intra-anuais, prevê-se que já no segundo semestre de 2013 se inicie a recuperação da actividade económica", destacou, salientando que “ou a crise é gerida pelo sistema político, ou o sistema político é debilitado pela crise”
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