Bolha imobiliária

Depois de um longo período de queda nos preços, há três anos que as casas em Portugal estão a valorizar e registaram agora a maior subida de sempre. Em termos médios, as habitações ficaram 7,6% mais caras no terceiro trimestre deste ano, face a igual período em 2015, segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE).

Os preços dos imóveis estão a subir de forma acelerada em vários países até níveis pré-crise, alerta um estudo de economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI). O mesmo conclui que ainda não é hora de pânico, mas alerta para a necessidade de reforçar vigilância sobre os preços. Portugal registou a 15ª maior subida anual entre mais de 60 países analisados.

A Alemanha receia o desenvolvimento de uma bolha imobiliária devido às taxas de juro em mínimos históricos, ao aumento da procura de casas e ao aumento do preço das rendas. Nesse sentido, o governo está a ultimar um projeto de lei que aperta as condições para os bancos concederem crédito à habitação.

Aumentar os impostos sobre os imóveis – no caso de Portugal o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) – pode ajudar significativamente a reduzir a volatilidade dos preços, diminuindo, desta forma a probabilidade de haver bolhas imobiliárias. Em causa está um estudo publicado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Banco de Portugal (BdP) considera que a aceleração dos preços da compra de habitação em Portugal não representa a formação de uma bolha imobiliária, mas sim a evolução natural do mercado.

A China protagoniza agora a "maior bolha da História" no setor imobiliário, com os preços das casas a continuar a disparar nas principais cidades do país. Esta é a convicção de Wang Jianlin, o homem mais rico da China. O imobiliário é um setor chave para a economia chinesa, a segunda maior do mundo e o principal motor da recuperação global, ainda que no último ano tenha crescido ao ritmo mais lento do último quarto de século.

Um delapitado bungalow pré-fabricado, que esteve desabitado por mais de uma década, foi vendido agora por quase um milhão de libras (perto de 1,4 milhões de euros), num sinal do sobreaquecimento que continua a viver o mercado imobiliário em Londres.

As casas norte-americanas nunca foram tão grandes. Como podes ver na imagem, as novas habitações construídas no país são maiores que as que foram edificadas durante a bolha imobiliária. Em causa está um relatório do Deustche Bank realizado com base nos censos.

O preço das casas em Espanha, país vizinho que está a começar a recuperar da bolha imobiliária, caiu 0,2% durante o mês de novembro face ao mês anterior, para os 1,597 euros por metro quadrado, de acordo com o último índice de preços imobiliários do idealista.com, o portal imobiliário líder em Espanha. Face ao mês de novembro de 2013, a queda interanual é de 5,1%, quando os preços estavam nos 1.638 euros por m2.

Talvez muitos não saibam, mas na semana passada a Índia conseguiu chegar a Marte com a sua sonda Mars Orbiter Mission (o Mangalyaan, nave de Marte em hindu). Esta missão espacial "low-cost" só precisou de gastar 73 milhões de dólares (cerca de 57 milhões de euros) para percorrer com êxito os 676 milhões de quilómetros que nos separam do planeta vermelho. Muito menos que 11 obras "faraónicas" construídas em Espanha...

Muito se tem falado sobre quem foram os mais afetados pela crise económica e pela bolha imobiliária. Na maior parte dos títulos das notícias fala-se de jovens que não podem abandonar o lar ou aos quem se está a negar um futuro. Mas, um estudo elaborado pelo portal Trulia assegura que a verdadeira "geração perdida" tem entre 35 e 54 anos.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) declarou que é necessário adotar medidas para tentar evitar uma nova bolha imobiliária internacional, semelhante à que desencadeou a crise de 2007/2008. Portugal é um dos 51 países que está na sua mira.

Os sinais da existência de uma bolha imobiliária no Reino Unido são evidentes. A última prova disso mesmo é a abertura desenfreada de agências imobiliárias e aumento de profissionais a trabalhar no setor. Uma situação que está a prejudicar o comércio em Londres, já que muitas ruas da cidade começam a ficar despidas de lojas e cafés.

A existência de uma bolha imobiliária em Londres é muitas vezes desmentida mas há dados que começam a indicar que essa é uma realidade. À subida média de cerca de 317 euros diários no preço das casas junta-se agora outro dado: os investidores ganham 120 mil euros em três meses a comprar e vender casas em planta.

O proprietário assegura que esta é “a casa mais barata à venda no Reino Unido”. Custa apenas 7.000 libras (8.493 euros) e está localizada em Gainsborough, perto de Sheffield. Tem dois quartos e uma casa de banho, distribuídos em dois andares, bem como um pequeno jardim. Mas porque será que está no mercado a este preço? A resposta é simples: está destruída, após um incêndio, e cheia de lixo.

O governo chinês anunciou que vai investir 115.800 milhões de yuanes (14.000 milhões de euros) na construção de casas para as pessoas com maiores carências financeiras. Trata-se de uma medida que visa dar acesso à habitação às classes mais desfavorecidas e que acabaram por ser as mais afetadas pela bolha imobiliária.

O Mercado imobiliário britânico está em alerta devido ao risco de uma nova bolha imobiliária.

Os bancos Morgan Stanley e JP Morgan chegaram a acordo com o Governo dos EUA no caso da venda de créditos problemáticos. Em causa estão processos que se arrastavam em tribunal há bastante tempo.

O Dubai quer tomar medidas para travar a especulação imobiliária, depois dos últimos dados revelarem que os preços da habitação dispararam mais de 30% em 2013.

O gráfico em cima mostra a evolução do preço da habitação em Espanha e na China desde 1997. Como é possível constatar, em Espanha os preços subiram muito ate ao rebentar da bolha imobiliária, em 2007, e caíram em queda nos últimos anos.

O banco JPMorgan Chase e o Departamento de Justiça norte-americano chegaram a um acordo de princípio sobre uma multa de 13 mil milhões de dólares (9,5 mil milhões de euros) que a entidade deve por más práticas hipotecárias.