Viver às portas de Lisboa: Bloomia traz 123 casas ao Belas Clube de Campo

Chama-se Bloomia e terá 123 apartamentos de tipologias que vão desde o T1 ao T4. Trata-se de um projeto residencial que vai nascer às portas de Lisboa, no Belas Clube de Campo, pela mão da Bondstone, sociedade gestora de fundos portuguesa. O empreendimento tem 16,260 metros quadrados (m2) e sairá do papel na sequência de um investimento de cerca de 70 milhões de euros. 
Eficiência energética e sustentabilidade

Edifícios construídos a partir de 2030 proibidos de produzir emissões

O Conselho da União Europeia (UE) adotou esta sexta-feira (12 de abril de 2024) as regras para melhorar a eficiência energética de edifícios, que proíbe a produção de gases com efeito de estufa por prédios construídos a partir de 2030. Em comunicado, o Conselho da UE anunciou que a partir de 2030 todos os edifícios construídos estão proibidos de produzir emissões.
Construção de casas em Esposende

Esposende altera Estratégia Local de Habitação e constrói 104 casas

A Câmara Municipal de Esposende (CME) vai construir 104 fogos habitacionais no concelho, sendo 91 destinados ao arrendamento a custos controlados e os restantes 13 ao realojamento das famílias visadas pela intervenção de requalificação de Pedrinhas/Cedovém, em Apúlia, foi anunciado esta quinta-feira (11 de abril de 2024).
É preciso construir mais casas em Portugal

“Precisamos ter níveis de construção na ordem das 45.000 casas por ano”

“É preciso construir mais, reabilitar mais e criar um verdadeiro mercado de arrendamento. [O que] só será possível através de um estímulo consistente ao investimento privado”, disse Reis Campos, presidente da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI), na sessão de abertura da 11ª edição da Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa (SRUL), que decorreu esta terça-feira (9 de abril de 2024). Ao idealista/news, à margem do evento, adiantou que Portugal precisa “ter níveis de construção na ordem das 40.000, 45.000 habitações por ano”. Isto a preços de venda que possam ser suportáveis pela generalidade dos portugueses, ou seja, casas acessíveis.
Oferta de habitação em zonas agrícolas

Governo promete “habitação agrícola a preços mais acessíveis” 

A criação de “condições de ‘habitação agrícola’ a preços mais acessíveis nas zonas rurais e do interior, nomeadamente pela criação de novas áreas urbanizáveis nos Planos Diretores Municipais (PDM), principalmente em concelhos ameaçados pela perda de população”, é uma das medidas anunciadas pelo Governo que visam contribuir para aumentar a oferta de casas no mercado e, consequentemente, resolver a crise na habitação. 
Cooperativas e Build to Rent

Cooperativas e Build to Rent na mira do novo Governo

O Governo apresentou um conjunto de medidas que têm como objetivo resolver a crise na habitação em Portugal, contribuindo para o tão desejado aumento de oferta de casas no mercado. Uma delas passa pela criação e/ou adoção de um “programa de Parcerias Público-Privadas (PPA) para a construção e reabilitação em larga escala, quer de habitação geral quer de alojamento para estudantes”. A aposta nas cooperativas de habitação e no Build to Rent (BtR, que traduzindo significa construir para arrendar), por exemplo, também está na mira do novo Executivo. 
IVA reduzido na construção

IVA a 6% na construção e reabilitação aplaudido por promotores

A “redução substancial ou eliminação de taxas de urbanização, edificação, utilização e ocupação” e a “aplicação de IVA à taxa mínima de 6% nas obras e serviços de construção e reabilitação e alargamento da dedutibilidade” são duas das medidas apresentadas pelo Governo para dar resposta à crise na habitação. A redução do IVA na construção e na reabilitação em geral, de 23% para 6%, é uma medida há muito reclamada pelos vários players do setor.
Casas novas em Guimarães

Venda de casas em planta: Santa Marinha Sublime conquista Guimarães 

O Santa Marinha Sublime, em Guimarães, ainda não saiu do papel, visto que as obras começam apenas em setembro, mas o condomínio residencial privado já se encontra totalmente vendido. Os seis apartamentos do empreendimento, projetado pelo gabinete de arquitetura Planomais, foram comprados por preços que variam entre 640.000 e 720.000 euros.
Produção na construção a aumentar em Portugal

Produção na construção aumenta mais em Portugal que na Zona Euro e UE

Em janeiro, a produção na construção subiu 0,8% na Zona Euro e 0,1% na União Europeia (UE) em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados revelados esta quarta-feira (20 de março de 2024) pelo Eurostat. Destaque para o facto de Portugal ter registado a terceira maior subida homóloga entre os países para os quais existem dados: foi de 3,9%, sendo apenas superado por Hungria (17,1%) e Espanha (15,1%).
ZEN

ZEN promete ser referência de qualidade e design residencial em Lisboa

Há um novo projeto residencial na zona de Telheiras, em Lisboa, que começou recentemente a ser construído. Trata-se do ZEN, que contará com três blocos de apartamentos, com um total de 169 unidades, sendo que 70 delas estão já reservadas. Os apartamentos terão tipologias de T1 a T4, ao longo de sete pisos, e áreas entre 48 e 141 metros quadrados (m2). Com um investimento de 65 milhões de euros, que transparece através do design distintivo e dos acabamentos de excelência, os preços destas casas "Zen" começam nos 300.000 euros e vão até aos 850.000 euros.

Simplex: "Há contradições legislativas que criam insegurança"

“A crise da habitação só se resolve com mais investimento na construção e na compra para arrendamento, mais construção e reabilitação, mais habitações para venda e para arrendamento. Só medidas claramente direcionadas para esses fins e que deem confiança aos particulares poderão mostrar-se eficazes”. Quem o diz, em entrevista ao idealista/news, é Nuno Antunes, presidente da Associação dos Industriais da Construção de Edifícios (AICE), associação sem fins lucrativos fundada a 7 de novembro de 1975 “por um grupo de empresários empenhados em juntar esforços para profissionalizar o setor”, segundo é possível ler no site da entidade.
Falta de mão de obra no setor da construção gera preocupação

Construção de casas: “Um dos grandes desafios é não haver mão de obra”

A vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) mostra-se preocupada com a falta de mão de obra no setor da construção em Portugal, considerando que é preciso trabalhadores de forma a não se verificar uma “paragem de obras”, sendo esse um dos “grandes desafios” que se vive atualmente no país. Em entrevista ao idealista/news, Filipa Roseta enaltece, nesse sentido, a necessidade de receber de braços abertos os imigrantes que chegam ao país para trabalhar nesta área. Sobre o simplex urbanístico, que já entrou em vigor, considera que “tudo o que seja para combater a burocracia é positivo”, mas lamenta que tenha sido “feito de uma maneira completamente atabalhoada”. 
Entrevista com Filipa Roseta, vereadora da Habitação da CML

“Lisboa tem potencial para fazer 7.000 casas em terrenos municipais”

Filipa Roseta está ao leme da vereação da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa (CML) desde outubro de 2021, ocupando um cargo que já teve nas mãos da sua mãe, Helena Roseta, entre 2007 e 2013. É na emblemática Sala do Arquivo, um espaço repleto de história – é da autoria de Domingos Parente, o arquiteto lisboeta dos Paços do Concelho de 1867 –, que Filipa Roseta fala ao idealista/news sobre os planos que a autarquia tem em vista para aumentar a oferta de casas na capital. “Lisboa tem potencial para fazer 7.000 casas em terrenos seus, municipais, que não tem de comprar a ninguém”, revela, salientando que “não se percebe como é que há terrenos parados quando as pessoas estão a precisar de habitação”.
Custos de construção de casas novas sobem em janeiro

Custos de construção de casas novas aumentam 1,9% em janeiro

Em janeiro de 2024, a variação homóloga do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) situou-se em 1,9%, taxa 0,2 pontos percentuais (p.p.) superior à observada em dezembro de 2023. Em causa estão estimativas divulgadas esta quinta-feira (7 de março de 2023) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Revisão do estatuto da Ordem dos Engenheiros

Estatuto dos engenheiros: “Temos mais golos marcados que sofridos”

O Presidente da República promulgou no início do ano o decreto que altera o estatuto da Ordem dos Engenheiros (OE), depois de o ter vetado e de ter voltado a ser aprovado na Assembleia da República. “O estatuto da OE está promulgado e entra em vigor dia 1 de abril”, diz ao idealista/news o bastonário da OE, indicado que a OE tem depois “quatro meses para pôr em dia toda a regulamentação estatutária”. “No geral, tirando um ou outro assunto que podia estar melhor no estatuto, e retirando a imposição que existe agora [ter de haver um órgão de supervisão e um provedor], diria que entre golos marcados e sofridos temos mais marcados e, portanto, é com ele que vamos trabalhar”, adianta Fernando de Almeida Santos. 
Entrevista com bastonário da Ordem dos Engenheiros

“Não estamos a conseguir resolver o problema da habitação”

Fernando de Almeida Santos foi eleito bastonário da Ordem dos Engenheiros (OE) em 2022, terminando o mandato em 2025. Antes, entre 2016 e 2022, foi vice-presidente nacional, tendo o percurso na OE começado no longínquo ano de 1997, como delegado-adjunto de Braga. Recebe-nos na biblioteca da sede nacional da OE, em Lisboa, para uma longa conversa. “Sentimos que estamos a trabalhar não só para os nossos membros como para a engenharia em geral e para a sociedade no seu todo. Temos sentido de missão”, diz, mostrando-se otimista quanto ao futuro da profissão. “Estamos no bom caminho e Portugal está bem servido naquilo que tem a ver com a profissão de engenheiro”. Entre os temas abordados na entrevista estão a falta de mão de obra na construção e a crise da habitação, um problema que o país não está a conseguir resolver, assegura.