A história do projeto residencial Terraços do Monte remonta a 2016, ano em que a Vanguard Properties (VP) o comprou à Vision Real Estate Solutions (VRES). Marcou, de resto, a entrada em Portugal da promotora imobiliária, uma das mais ativas a nível nacional. Agora, oito anos depois, vai finalmente sair do papel. Trata-se de um empreendimento localizado no bairro da Graça, em Lisboa, com 15 apartamentos distribuídos por cinco pisos, com tipologias que variam entre T2, T3 e T5, incluindo duas penthouses com terraços privativos e áreas espaçosas.
“Este empreendimento, que representa um investimento superior a 40 milhões de euros, promete tornar-se um dos edifícios mais exclusivos e emblemáticos da cidade”, refere a promotora imobiliária em comunicado.
O Terraços do Monte tem assinatura dos conceituados arquitetos Nuno Mateus e José Mateus, da ARX Portugal Arquitectos, estando o interior design a cargo de Gracinha Viterbo. “A mesma equipa responsável pelo premiado Castilho 203” – o icónico edifício onde Cristiano Ronaldo comprou uma penthouse –, adianta a VP.
Trata-se de um empreendimento que “oferece uma das vistas mais deslumbrantes de Lisboa, a partir da encosta da Senhora do Monte”, lê-se na nota. “As amplas janelas do edifício enquadram a beleza do casario antigo e o rio Tejo, permitindo que a luz natural e a cidade invadam os espaços interiores, criando uma simbiose perfeita entre o exterior e o interior”, acrescenta a promotora imobiliária.
Salientando que o “design do projeto é caracterizado por linhas simples e depuradas”, bem como “materiais excelsos e intemporais”, sendo dada “uma atenção minuciosa aos detalhes, a VP adianta que o Terraços do Monte dispõe, por exemplo, de um sistema de domótica integrado que promove a eficiência energética e o bem-estar, refletindo um compromisso com a sustentabilidade e o respeito pelo meio-ambiente.
“O empreendimento oferece também 55 lugares de estacionamento e um conjunto de ‘amenities’ de excelência, como piscina interior e exterior, ginásio, banho turco, sauna, jardim e serviço de concierge”, lê-se na nota.
“Será um marco na paisagem de Lisboa"
Citado no documento, José Cardoso Botelho, CEO da VP, comenta que se trata de um projeto que “será um marco na paisagem de Lisboa devido à sua localização privilegiada, linhas arquitetónicas, serviço e qualidade dos materiais”.
“O Terraços do Monte vai proporcionar aos residentes uma qualidade de espaços e um conjunto de serviços únicos e de excelência. Trata-se, de facto, de um projeto inovador e inigualável em Portugal que marcará a diferença”, conclui.
Em fevereiro de 2021, em entrevista ao idealista/news, o responsável referia, a propósito deste projeto residencial, que a VP pretendia que o Terraços do Monte fosse um edifício “super premium”, uma espécie de “nova versão do Castilho 203”.
“Se calhar, em alguns pontos, ainda com uma qualidade superior, pelo simples facto de se tratar de uma obra nova, ou seja, com uma estrutura feita de raiz, o que é sempre mais fácil que o processo de reabilitação. É um projeto com uma vista absolutamente excecional sobre Lisboa”, assegurava.
Citado pelo Jornal Económico à margem da apresentação do projeto, que teve lugar esta terça-feira (22 de maio de 2024), José Cardoso Botelho adiantou que o valor de cada penthouse ronda os 10 milhões de euros e que “há sempre espaço para clientes portugueses”, tendo havido “manifestação de interesse por parte de um cliente português” para uma das penthouses.
O facto de só agora o projeto estar a ser apresentado é justificado com os atrasos nos processos de licenciamento.
De acordo com a publicação, o preço do metro quadrado (m2) varia entre 8.000 e 18.000 euros, pelo que os apartamentos custarão entre dois e quatro milhões de euros, devendo a construção demorar 24 meses – o Grupo Casais está encarregue da primeira fase, dedicada às contenções e fundações.
A VP, recorde-se, entrou em Portugal em 2016 e tem “projetos icónicos, residenciais e turísticos”, em Lisboa, Oeiras, Comporta e Algarve, estando a desenvolver o “Terras da Comporta”.
“Com um total de 22 projetos, o investimento em solo nacional soma cerca de 1,2 mil milhões de euros, que correspondem a uma área bruta em construção de 1.024.781 m2”, adianta a promotora imobiliária.
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