Filipa Roseta

Reconversão de solos nas mãos dos autarcas? “Não é justo”

A lei dos solos tem gerado muita polémica. O diploma que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), permitindo a reclassificação de solos rústicos em urbanos, para habitação – estará em discussão no Parlamento esta sexta-feira (24 de janeiro de 2025) –, não deve deixar em exclusivo às autarquias a decisão de fazer alterações em solos das reservas ecológica (REN) e agrícola nacionais (RAN). Quem o diz é Filipa Roseta, vereadora da Habitação da Câmara Municipal de Lisboa, duvidando da possibilidade da lei permitir, de facto, uma redução dos preços das casas.
Lei dos solos gera dúvidas

Raio-x à lei dos solos: guia para entender o que está em causa

O diploma que altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT), permitindo a reclassificação de solos rústicos em urbanos, para habitação, suscita críticas entre especialistas, ambientalistas e políticos, mas dificilmente será revogado, esta sexta-feira (24 de janeiro de 2025), no Parlamento.
Miguel Pinto Luz

Terrenos: Governo tem “total abertura” para melhorar lei dos solos

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, reiterou esta quarta-feira (22 de janeiro de 2025) que o Governo tem “total abertura para fazer uma discussão séria” sobre a lei dos solos, mostrando disponibilidade para a “adaptar, melhorar”. “Não temos nenhum preconceito em relação a isso, mas também não temos nenhuma soberba que temos a verdade absoluta”, assegurou no Parlamento, numa audição a pedido do BE, sobre alterações ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT).
Casas novas em Vilamoura

Elegante e funcional... assim é o novo condomínio de Vilamoura

É no Triângulo Dourado Algarvio, mais concretamente em Vilamoura, que está a nascer o novo condomínio residencial Oliveiras Residence, composto por 28 moradias T3 e T4. Projetado para oferecer um estilo de vida focado no conforto, tranquilidade, funcionalidade e elegância, estas moradias têm áreas brutas de construção entre 148 e 180 metros quadrados (m2) e todas possuem áreas de lazer exterior com piscina privada e estacionamento coberto.

Construir (e viver em) casas mais pequenas: tendência ou necessidade?

Aumentar a oferta de casas no mercado, nomeadamente para a chamada classe média, é a solução apontada pela generalidade dos players do setor imobiliário para dar resposta à crise na habitação que se instalou em Portugal. Será, por exemplo, que se estão a construir casas mais pequenas no país, sendo esta uma nova “tendência” do mercado? “Se estivermos a falar do mercado residencial para portugueses, concordo”, começa por dizer ao idealista/news Luís Corrêa de Barros, CEO da promotora imobiliária Habitat Invest, salientando que é “uma das poucas formas que os promotores encontram para colocar no mercado residências acessíveis aos portugueses”.

Alta procura e poucas casas: os desafios da promoção imobiliária em 2025

São precisas mais casas em Portugal para dar resposta(s) à procura existente. E casas que possam ser compradas pela generalidade das pessoas, nomeadamente as da chamada classe média. O alerta não é de agora, sendo este um cenário traçado há já muito tempo pelos vários players do setor imobiliário em Portugal. Do lado dos promotores, há vontade para investir e apostar no aumento da oferta de habitação, que ainda não deverá acontecer – pelo menos em escala, de forma a fazer face às necessidades – em 2025, antecipam. E são muitos os desafios existentes, “feridas” de um passado que teimam em não sarar.
Santos Townhouse

Edifício centenário prestes a renascer em zona histórica de Lisboa

A cidade de Lisboa está prestes a dar as boas vindas ao empreendimento Santos Townhouse. Com 33 apartamentos, de tipologias T1 a T3, e dois espaços comerciais no rés-do-chão, o projeto está situado na Calçada Marquês de Abrantes 48 e está já na fase final de construção, prevendo-se a sua conclusão para o primeiro trimestre deste ano. Recentemente foi inaugurado um andar modelo.
Assembleia da República

BE força apreciação parlamentar da revisão da lei dos solos

A Assembleia da República vai apreciar o decreto do Governo para a revisão da lei dos solos no próximo dia 24, uma iniciativa do Bloco de Esquerda que teve o apoio do PCP, do Livre e do PAN. Este foi um dos dois pedidos de apreciação parlamentar que resultou da reunião desta terça-feira (7 de janeiro de 2025) da conferência de líderes, durante a qual se procedeu à marcação dos debates de 30 iniciativas legislativas, da autoria todos os grupos parlamentares e do Governo, para a segunda quinzena deste mês.
Data centers em Portugal

Data centers: primeiro edifício do projeto Sines DC está concluído

O SIN01, o primeiro edifício do projeto Sines DC, desenvolvido pela Start Campus, está concluído, revela em comunicado a Engexpor, que lidera a gestão de construção do SIN01. “Localizado na Zona Industrial e Logística de Sines (ZILS), o edifício é um marco que inaugura um dos maiores data centers da Europa, destacando-se pela integração de tecnologia de ponta e soluções sustentáveis”, lê-se na nota.
Projeto imobiliário em Oeiras

Megaprojeto imobiliário Porto Cruz comprado por dono dos hotéis Sana

O megaprojeto imobiliário Porto Cruz, localizado na Cruz Quebrada, na fronteira entre os concelhos de Lisboa e Oeiras, mudou de mãos, tendo sido comprado pelo grupo Azinor – detém os hotéis Sana – ao grupo SIL. Trata-se de um empreendimento que contempla a construção, por exemplo, de três edifícios de habitação, de um hotel e de uma marina.
Lei dos solos

Partidos contra lei dos solos – ministro fala em “mudança estrutural”

BE, PCP, Livre e PAN requereram, esta quinta-feira (2 de dezembro de 2025), a apreciação parlamentar do decreto-lei que flexibiliza a lei dos solos – o decreto-lei n.º 117/2024 altera o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial (RJIGT) e já foi publicado em Diário da República –, argumentando que o diploma contribui para a especulação imobiliária e não responde aos problemas na habitação. Opinião diferente tem o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Castro Almeida, que considera que a alteração ao RJIGT visa “aumentar a oferta de terrenos para construir habitação como forma de baixar o preço das casas”, sendo esta “uma mudança estrutural”.