Energia solar

A EDP Comercial acaba de lançar uma solução que promete democratizar o acesso à energia solar em ambiente urbano: mini painéis solares concebidos para serem instalados nas varandas de apartamentos. A proposta pretende responder a uma das limitações mais comuns dos residentes em edifícios: a impossibilidade de instalar painéis nos telhados.

A startup portuguesa Blind Energy anunciou uma parceria estratégica com a Longi, multinacional chinesa especializada no fabrico de painéis solares. O objetivo é reforçar a oferta solar residencial no país e “mudar o paradigma do consumo de energia doméstico”.

A EDP foi selecionada pela Decathlon para instalar até 80 projetos de produção de energia renovável nos edifícios da empresa em seis países europeus. “Vão ser instalados até 42 mil painéis solares nos telhados, estacionamentos cobertos e outros locais da Decathlon, alcançando uma capacidade instalada de até 21 megawatts-pico (MWp)”, refere a EDP, um dos principais impulsionadores de energia solar descentralizada na Europa. 

No início de março, a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) tinha 890 pedidos de criação de projetos de autoconsumo coletivo, sendo que 480 estavam registados (com autorização para instalar painéis solares), 244 em análise, 144 a aguardar resposta dos promotores a pedidos de esclarecimento adicionais e 42 certificados. Trata-se de um aumento de 175% num espaço de oito meses: entre junho de 2023 e março de 2024.

A Otovo, principal marketplace europeu de instalações solares e baterias para o mercado residencial, e a Leroy Merlin, empresa especializada na venda de soluções para casa, assinaram uma parceria com o objetivo de “tornar acessível a mais pessoas o modelo de subscrição de painéis solares fotovoltaicos”, referem as empresas em comunicado. 

No final de junho, Portugal contabilizava 2.980 megawatts (MW) de capacidade fotovoltaica em operação, mais 419 MW que a potência solar existente no final de 2022. Trata-se de cerca de metade da capacidade adicionada em todo o ano passado (860 MW), o que mostra que 2023 está a ter um ritmo de expansão da energia solar em Portugal em linha com o do ano passado. Um valor, no entanto, aquém do que será necessário para que o país cumpra com as novas metas que o Governo propõe para 2030. 

Mais de 100 ovelhas e algumas cabras servem de “corta-relva” na quinta solar Rogane, perto da pequena cidade de Kamenica, no leste do Kosovo, onde pastam duas vezes por semana. E tudo porque os trabalhadores de cansaram de desperdiçar sua própria energia a cortar relva ao redor dos mais de 12.000 painéis fotovoltaicos instalados.

Há em Portugal mais de 131 mil unidades de produção para autoconsumo (as chamadas UPAC) de energia, que são sobretudo instalações fotovoltaicas diretamente ligadas a um consumidor. É em Guimarães que existem mais, são 3.650 instalações. Seixal e Vila Nova de Famalicão completam o pódio, ocupando o segundo e terceiro lugares do ranking, com 3.192 e 3.190 UPAC, respetivamente.

O custo da energia é um dos que mais pesa no orçamento mensal das famílias, sendo uma despesa que tem vindo a subir nos últimos tempos, na sequência da crise energética que se vive um pouco por todo o mundo. Em Portugal, o preço da eletricidade em mercado regulado aumentou 1,6% em janeiro, em relação ao mês anterior, sendo que a subida ascenderá a 3,3% face à média do ano passado. É crucial, portanto, poupar. Quer na carteira quer no planeta. Como? Damos algumas dicas sobre o tema no artigo desta semana da Deco Alerta.

Há cada vez mais empresas e famílias a investir em painéis fotovoltaicos para produzirem a sua própria energia elétrica e, assim, reduzir na fatura da luz, que tem estado a aumentar dada a crise energética que a Europa atravessa. Mas ao investir em painéis solares, as famílias devem ter em conta que este sistema requer manutenção e que há alguns problemas que surgem durante a sua utilização. É por isso que é importante estares atento no momento da instalação dos painéis solares em casa e teres bem presente todos os aspetos da sua manutenção de forma a maximizar a produção de energia em casa.

Num momento em que o espaço europeu está a enfrentar uma crise energética sem precedentes, torna-se cada vez importante diversificar fontes de energia, apontando em energias mais sustentáveis. Foi neste sentido que a GreenVolt decidiu avançar com a construção de cinco parques solares fotovoltaicos em Portugal. Este é mais um projeto que a empresa de energias renováveis tem em desenvolvimento no país, a par das comunidades de energia, geridas pela sua marca Energia Unida.

Fez-se história em Portugal no setor da energia. Em julho, a produção solar fotovoltaica ultrapassou, pela primeira vez, a produção hidroelétrica do país, segundo dados divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e pela REN - Redes Energéticas Nacionais. Um cenário que se repetiu em agosto. Significa isto que Portugal está, há dois meses consecutivos, a ter mais eletricidade gerada pelas centrais solares do que aquela que é obtida através das centrais hídricas.