Habitação pesa na riqueza das famílias

Habitação concentra mais de 50% da riqueza das famílias em Portugal

A habitação voltou a pesar mais na riqueza das famílias do que o património financeiro em 2023. Os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP) revelam que os portugueses concentram 528,8 milhões de euros do seu património na habitação, tendo subido cerca de 6% face ao ano anterior. E, assim, a casa passou a representar mais de metade da sua riqueza.
Cidades dos 15 minutos

Cidades dos 15 minutos em Portugal “são feitas para serem vividas”

“As cidades e os edifícios não são apenas para serem edificados ou vendidos, são feitos para serem vividos”. É tendo por base esta premissa que se enquadra o conceito da Cidade dos 15 Minutos, que repensa a forma como as pessoas se deslocam para definir novas formas de viver, trabalhar e de estar nas cidades. E “essa transformação sustentável das cidades está interligada ao desenvolvimento de projetos de uso misto, não apenas no desenvolvimento de habitação”, considera Carlos David, Head of Development da Nhood, em entrevista ao idealista/news.
Crise na habitação em Portugal

Habitação é "o direito menos cumprido" em Portugal

O regime democrático instituído em Portugal com o 25 de Abril de 1974 “escolheu não entrar na batalha contra a propriedade privada”, considera a socióloga Ana Drago, para explicar que a habitação seja hoje “o direito menos cumprido”.
Luís Montenegro

Das rendas aos jovens: as 30 medidas do novo Governo para a habitação

Pouco mais de um mês depois de tomar posse, o novo Governo apresentou a sua estratégia de habitação para o país. Vai pôr no terreno 30 medidas para enfrentar a crise e compromete-se com prazos de execução que vão de dez dias a três meses. Com o plano “Construir Portugal”, o Executivo de Luís Montenegro pretende incentivar a oferta de habitação; promover a habitação pública; devolver a confiança a todos os intervenientes; fomentar a habitação jovem e assegurar a acessibilidade na habitação. Explicamos, ponto a ponto, o programa de “choque” de Montenegro para dar uma resposta “imediata e urgente” à crise habitacional que o país enfrenta.

“Imobiliário tem papel crucial na construção de um futuro mais verde”

“Apesar do aumento da consciencialização sobre a importância da sustentabilidade, ainda há muito a ser feito para que o setor imobiliário se torne verdadeiramente sustentável”. O alerta é dado por Márcia Pereira, CEO da Bandora, startup portuguesa que ambiciona revolucionar a gestão energética em smart buildings através da utilização de Inteligência Artificial (IA). Em entrevista ao idealista/news, a responsável considera que “a sustentabilidade não é apenas uma tendência”, mas sim “uma necessidade urgente para o futuro do planeta”. E deixa um aviso: “O setor imobiliário tem um papel crucial na construção de um futuro mais verde e sustentável”. 
SIL 2024

Ministro da Habitação: “Há mais de 50 mil fogos do IHRU por avaliar”

Miguel Pinto Luz, ministro das Infraestruturas e da Habitação, considera que é preciso “reabilitar e construir mais” em Portugal. Admite que essa é uma das prioridades do novo Governo, que está a preparar medidas – a anunciar nas próximas semanas – para reforçar e dar resposta à crise de emergência habitacional que o país enfrenta. Segundo o governante, há mais de “50 mil fogos do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) por avaliar”. “Nós estamos a mudar os processos de avaliação para acelerar este processo. Temos de pôr o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) a funcionar”, salienta.
Habitação no 25 de abril

25 de Abril: o que mudou na habitação em 50 anos de democracia?

Há 50 anos, Portugal estava em alvoroço. O dia 25 de abril de 1974 foi marcado pela Revolução dos Cravos, pela democracia e liberdade de expressão. E também abriu caminho para a reivindicação do direito à habitação, numa altura em que a falta de casas era ainda mais expressiva do que hoje, levando muitas famílias a viver em casas clandestinas, em bairros de lata improvisados. De lá para cá, muito mudou na habitação em Portugal: a construção floresceu, tendo duplicado o número de casas existentes em 50 anos e quase triplicado as casas disponíveis para venda ou arrendamento. Mas as habitações de residência principal passaram a ter menor expressão do que na década de 70 e também há mais casas vazias, sem rumo. Estas são algumas mudanças na habitação em Portugal em 50 anos de democracia que são espelhadas nos dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), que o idealista/news passou a pente fino na véspera dos 50 anos do 25 de Abril.
Novas casas no Porto

Porto, Gaia e Matosinhos querem construir 45 mil casas até 2030

Os municípios do Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia têm o objetivo de disponibilizar 45.000 habitações até 2030, revelaram os representantes dos municípios no MIPIM, a feira mundial do setor imobiliário que está a decorrer em Cannes (França). Para o fazer, os autarcas têm de captar dez mil milhões de euros em investimento imobiliário.

Eleições 2024: mudanças na habitação à vista?

As próximas eleições legislativas estão aí à porta e a habitação é um dos temas centrais nos programas dos partidos, pela importância que tem na vida das pessoas e pelo impacto do mercado imobiliário para a economia. Com o país e os investidores à espera do resultado eleitoral que vai decidir o próximo Governo de Portugal, o idealista/news preparou um especial informativo que visa ajudar a refletir antes do momento de ir às urnas no próximo domingo, dia 10 de março.
comprar casa

O que leva a desistir da compra de uma casa? Sobretudo o preço

Se em 2018, o principal motivo para desistir de comprar ou arrendar uma casa era não encontrar o que se procurava, atualmente, é o preço que dita “as regras”. Segundo o estudo Observatório do Imobiliário Century 21, o fator económico representa o principal entrave no acesso à habitação.

Virar de página no imobiliário com novo Governo? Consultoras respondem

O ano de 2023 deixará saudades no setor imobiliário? E o que esperar de 2024, que ficará desde já marcado por um virar de página no Governo, com a realização de eleições legislativas no dia 10 de março? Cautela, esperar para ver, instabilidade política e turbulência económico-financeira – taxas de inflação altas, embora estejam a descer, e taxas de juro elevadas – são expressões usadas ao longo do ano passado para caracterizar o estado da nação do setor imobiliário. A tudo isto junta-se uma crise na habitação, sendo urgente aumentar a oferta de casas a preços “ajustados”. Haverá, ainda assim, motivos para estar otimista? O idealista/news tenta dar respostas a estas e outras perguntas com a ajuda das principais consultoras imobiliárias a operar em Portugal.
Apoio à renda

Apoio à renda: como funciona e quem tem direito?

Entre as medidas anunciadas no pacote Mais Habitação, há um apoio destinado aos inquilinos com contrato de arrendamento habitacional e taxa de esforço elevada. Estas pessoas podem receber um apoio mensal ao arrendamento. O valor do apoio pode chegar aos 200 euros. 
Como foi o ano de 2023 para o setor imobiliário

Adeus 2023: crise habitacional com impacto no imobiliário e no Governo

Dinamismo e resiliência são termos que têm caracterizado o setor da construção e do imobiliário em Portugal nos últimos anos. Ultrapassada uma “tempestade” chamada pandemia, surgiram em 2023 novas “batalhas”: à guerra na Ucrânia juntou-se o conflito no Médio Oriente e o Banco Central Europeu (BCE) continuou a subir as taxas de juro diretoras para travar a escalada da inflação. E deu resultados, já que a subida dos preços desacelerou estimulando o regulador europeu a deixar os juros inalterados (mas altos) na reta final do ano. Internamente, o programa Mais Habitação do Governo – entretanto demissionário – foi apresentado e entrou em vigor, tendo causado muita polémica, devido a medidas que contemplam, por exemplo, o fim dos vistos gold, a suspensão de novas licenças de Alojamento Local (AL) e o arrendamento forçado de casas devolutas.