Incumprimento

O Novo Banco (NB) e a Caixa Geral de Depósitos (CGD) têm à venda duas carteiras de crédito malparado (Non-Performing Loans, NPL, na sigla inglesa), denominadas Harvey e Mercury, respetivamente. Os concursos para a compra dos respetivos portfólios estão na fase final e há vários interessados na corrida, sendo que os compradores/vencedores devem ser escolhidos dia 15 de outubro de 2021. 

Muitas famílias e empresas recorreram às moratórias bancárias criadas pelo Governo para dar resposta à crise da pandemia da Covid-19. Mas este regime, que permite suspender o pagamento de prestações ao banco, nomeadamente as relativas ao crédito à habitação, vai chegar ao fim este ano – o Executivo está a estudar, no entanto, a possibilidade de vir a ser prolongado. Como prevenção é palavra de ordem, com ou sem crise pandémica, apresentamos alguns conselhos que podem ser úteis para evitar entrar em sobre-endividamento.

A pandemia da Covid-19 chegou sem aviso prévio e deixou (muitas) feridas abertas na economia e na sociedade. O desemprego, por exemplo, disparou. Um cenário que apanhou as pessoas de surpresa, mas que não afetou todos por igual, havendo quem tivesse entrado em incumprimento com o banco, já que não conseguiu pagar os respetivos empréstimos, por ter tido menos rendimentos. E agora, o que fazer? Como proceder? Quem consultar? 

O orçamento familiar é a melhor ferramenta para organizar, gerir e manter uma rotina de gestão financeira. E, claro, evitar situações graves de incumprimento. O ideal será garantir o equilíbrio entre as despesas fixas e variáveis, salvaguardando sempre os imprevistos. Deixamos-te algumas dicas sobre o que deves e o que não deves fazer.

Vais pedir dinheiro emprestado ao banco? No artigo de hoje da rubrica semanal Deco Alerta, destinada a todos os consumidores em Portugal e assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para o idealista/news, apresentamos-te um guia com tudo o que precisas de saber antes de te endividares.

as pequenas e médias empresas (pme) portuguesas são responsáveis por 92% do crédito malparado no segmento empresarial.

o número de casas entregues aos bancos diminuiu 72,6% no primeiro trimestre de 2013, face ao mesmo período de 2012, informou hoje a apemip – associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal.

a crise e a austeridade continuam a deixar marcas nas carteiras dos portugueses.

o forte crescimento do desemprego, mas também a redução do rendimento através do aumento da carga fiscal, tem feito disparar o número de famílias que entram em situação de incumprimento no crédito para o nível mais alto de sempre.

a probabilidade de incumprimento da dívida portuguesa fechou esta quarta-feira em 36,99%, quase quatro pontos percentuais acima do valor de fecho de há uma semana, segundo dados da cma datavision, citados pelo jornal expressosm virtude deste agravamento, portugal subiu para o 7º lugar no grupo dos 1

a banca quer travar a legislação das novas regras do crédito à habitação que estão a ser discutidas pelos partidos. entre as propostas em estudo está uma que prevê  a possibilidade de entregar a casa ao banco para liquidar o empréstimo.

as famílias que têm dificuldades económicas e que estão em situação de incumprimento com o crédito à habitação vão poder estar até ano e meio sem pagar a prestação da casa ou até quatro anos só a pagar juros.

a decisão de passar a ser possível entregar a casa ao banco para pagar dívidas resultantes de incumprimentos no crédito à habitação está nas mãos do governo, mas não gera consenso.

os portugueses estão a sentir cada vez mais dificuldades para conseguir pagar as suas dívidas à banca. e os números são esclarecedores: existem quase 700 mil pessoas (699.129) com prestações de crédito em atraso, segundo dados do banco de portugal (bdp).

a maioria dos bancos espanhóis (89) aderiram ao código de boas práticas bancárias lançado pelo governo de mariano rajoy.

há cada vez mais famílias com dificuldades em cumprir com o pagamento da prestação da casa. nesse sentido, os bancos estão a tentar arranjar soluções para evitar que os incumpridores percam os seus imóveis.

a crise faz com que aumente o crédito malparado, um cenário que, por sua vez, faz com que os bancos fiquem com mais imóveis em sua posse. no ano passado, o numero de empresas que entrou em incumprimento bateu recordes: cerca de nove mil empresários deixaram de pagar créditos à banca.

os clientes da tmn, vodafone e optimus com dívidas por regularizar acima dos 97 euros passam, a partir de agora, a constar na "lista negra" dos devedores de serviços de telecomunicações.

a lei é clara: arrendar uma casa que tenha crédito à habitação, é ilegal. pelo menos se o banco não for avisado e não conceda autorização para outro fim que não o da habitação, explica o site dinheiro vivo.

existem em portugal 25.019 empresas incapazes de saldar dívidas médias de 4.400 euros. de acordo com o diário económico (de), só no primeiro semestre deste ano, 1.713 pequenas empresas entraram em incumprimento neste segmento.

o rácio do malparado no crédito ao consumo registou em março o valor mais elevado, revela o jornal de notícias (jn). uma tendência que reflecte a diminuição deste tipo de empréstimos e a subida do incumprimento.

os notários querem poder fazer despejos por falta de pagamento da renda, revela o correio da manhã (cm).