Algarve é a 2ª região da UE com maior perda de PIB face à pré-pandemia
Em 2021, o Algarve foi a segunda região da Europa com maior perda de riqueza face a 2019, ou seja, face ao período pré-pandemia. Apenas as ilhas Baleares, de Espanha, tiveram uma maior queda no PIB real durante os dois períodos em análise. Esta é uma das conclusões a retirar dos dados divulgados esta segunda-feira (20 de fevereiro), pelo Eurostat. Os mesmos indicam que a maior parte do território português tem um PIB per capita inferior a 75% da média europeia.
Europeus dispostos a trocar de emprego para ter mais teletrabalho
Os padrões de trabalho muito mudaram depois da pandemia. Antes, cerca de 60% dos europeus nunca tinha tido a experiência de trabalhar a partir de casa. Mas, nos meses seguintes, esta percentagem caiu para menos de 40%, mostra estudo do Banco Central Europeu (BCE). O teletrabalho tornou-se, assim, num “novo normal” para milhões de europeus durante a pandemia. E depois? A verdade é que ter a possibilidade de trabalhar a partir de casa tornou-se num requisito para muitos. Um em cada três europeus quer ainda mais trabalho remoto do que a empresa dá. E muitos consideram mesmo mudar de emprego.
Criadas mais empresas em 2022 – imobiliário e construção dão uma mão
Em 2022, nasceram em Portugal 48.404 empresas, mais 14,3% que em 2021. Trata-se, ainda assim, de um número ligeiramente inferior ao registado em 2019, ou seja, na pré-pandemia Covid-19. Os setores do imobiliário e da construção contribuíram de forma decisiva para este acréscimo, tendo registado aumentos de 7,1% e 5,9%, respetivamente.
Confiança dos consumidores e clima económico já estão a aumentar
O indicador de confiança dos consumidores aumentou em dezembro e janeiro, “interrompendo o perfil negativo” dos três meses anteriores, revelou esta segunda-feira (30 de janeiro de 2023) o Instituto Nacional de Estatística (INE). Destaque também para o indicador de clima económico, que também subido no primeiro mês do ano.
AL: dormidas em Portugal caem 4% no verão de 2022 face à pré-pandemia
No terceiro trimestre de 2022, as plataformas online de arrendamento a curto prazo/Alojamento Local (AL), como por exemplo o Airbnb, Booking, Expedia Group ou TripAdvisor, registaram 250,9 milhões de noites reservadas em toda a União Europeia (UE). Trata-se de um número 9% superior quando comparado com o mesmo período de 2019, ou seja, antes do aparecimento da pandemia da Covid-19. Portugal é um dos 12 Estados-membros onde ainda não se atingiram os níveis de 2019, tendo-se registado uma queda de 4% nas dormidas, segundo dados recentes do Eurostat.
Imobiliário à prova em 2022: entrevistas que mostram a força do setor
2022 é um ano que entra para a história, desde logo pelo facto de ter ficado marcado pelo eclodir de uma guerra na Europa, que acontece depois do mundo ter sido obrigado a dar resposta a uma crise também inesperada, denominada pandemia. E a fatura acabou por ser também passada em nome do setor imobiliário. Mas resiliência parece continuar a ser palavra de ordem, mesmo num cenário de alta taxa de inflação, de custos de construção a subir e de taxas de juro a escalar. Os desafios persistem, bem como as incertezas, mas há vontade e força por parte dos vários palyers em manter vivo o setor.
Crise energética e inflação custaram 3.850 milhões de euros ao Estado
Para enfrentar a crise energética e a alta inflação que se fez sentir em Portugal ao longo de 2022, o Estado português colocou em prática um conjunto de medidas de apoio às famílias e empresas que mexeram com as receitas fiscais e as despesas. E, no total, este conjunto de medidas custaram ao Estado 3.849 milhões de euros até novembro. O que a Direção-Geral do Orçamento (DGO) também revelou esta quinta-feira é que a pandemia da Covid-19 continuou a ter um custo expressivo para o Estado em 2022, de 3.719 milhões de euros. Ainda assim, a receita fiscal do Estado aumentou 17,5% até novembro.
Bem-estar em Portugal caiu em 2021 – e há menos qualidade de vida
O Índice de Bem-estar (IBE) em Portugal caiu ligeiramente em 2021 face a 2020, de 45,8% para 45,7%, segundo dados publicados esta segunda-feira (26 de dezembro de 2022) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se, numa escala de zero a 100, do valor mais baixo desde 2017, sendo inferior aquele que o país registou em 2019 (47,2%), ou seja, antes do aparecimento da pandemia.
Escritórios em alta em Lisboa e Porto no pós-pandemia
O mercado de escritórios está em alta em Lisboa e no Porto em 2022, dando boa resposta à pandemia da Covid-19, que paralisou um pouco este segmento do mercado imobiliário, com o teletrabalho a ganhar força. No caso da capital foi mesmo batido um “recorde histórico”, refere a consultora Savills, adiantando que se registou, entre janeiro e novembro, um volume de absorção acumulado de aproximadamente 260.000 metros quadrados (m2), num total de 186 operações.
Governo quer acabar com travão ao despejo de quem não tem para onde ir
O Governo quer acabar com o travão legal que, desde março de 2020, mês marcado pela chegada da pandemia da Covid-19 a Portugal, tem permitido a famílias com ordem de despejo permanecer excecionalmente na habitação onde moram. Em causa está uma proposta que já foi apresentada pelo Executivo à Assembleia da República, que visa revogar a medida.