
Salário médio de trabalhadores domésticos é inferior a 360 euros
O salário médio dos trabalhadores do serviço doméstico declarado à Segurança Social (SS) é inferior a 360 euros, abaixo do Salário Mínimo Nacional (SMN), segundo dados oficiais. De acordo com estatísticas enviadas à Lusa pelo Instituto da Segurança Social (ISS), em dezembro de 2024, um trabalhador recebia, em média, 358 euros. O Governo quer, de resto, acabar com a criminalização da não declaração do trabalho do serviço doméstico, sendo que a mudança não isenta os empregadores da obrigação de comunicar a contratação de uma empregada de limpeza à SS.

Rendas pesam mais nos salários – esforço na compra de casa estabiliza
O acesso à habitação em Portugal continua a agravar-se, com os preços das casas a subir muito mais que os salários das famílias. Embora as rendas estejam a perder ritmo de crescimento, a sua evolução foi suficiente para que o esforço financeiro exigido para arrendar casa no país tenha aumentado para 83% no segundo trimestre de 2025, mais ponto percentual (p.p.) face há um ano. Já na compra de habitação, a taxa de esforço nacional manteve-se estável nos 71% durante esses dois momentos, o que pode refletir um contrabalanço entre a subida do preço das casas e a queda dos juros no crédito habitação, sugere a mais recente análise do idealista, editor desta newsletter.

Salários: rendimento mediano está a crescer – mas de forma desigual
Em 2023, o rendimento mediano declarado pelos portugueses, depois de deduzido o IRS, fixou-se em 11.446 euros anuais. Este valor representa uma subida de 7,2% face a 2022 e mostra que o rendimento está a crescer no país — embora de forma desigual. Ao todo, 71 municípios ultrapassaram a média nacional, com destaque para Oeiras (15.862 euros), Lisboa (14.282 euros) e Alcochete (13.654 euros).

Famílias estão a poupar mais - metade do valor vai para a casa
As famílias em Portugal estão mais cautelosas perante futuras subidas dos juros e incerteza económica. Em 2024, os agregados familiares pouparam 12,2% do rendimento disponível, o valor mais elevado em duas décadas.

Salário médio real aumenta – mas despesas com a casa também (e muito)
Num ano, em 2024 face a 2023, o salário médio real (já descontando os efeitos da inflação) subiu 182 euros, de 1.261 euros brutos para 1.443 euros brutos. Já o salário médio aumentou de 1.505 euros para 1.602 euros enquanto o salário mínimo cresceu de 760 euros para 820 euros. No entanto, as despesas com a habitação aceleraram (muito) nos últimos, tendo o peso dos encargos com a casa saltado de menos de 20% em 2000 para mais de 39% em 2023.

Pedir crédito habitação: o que é a solvabilidade do devedor?
Antes de pedires um crédito habitação, importa fazer contas à vida para saber se tens capacidade de o pagar.

Casas à venda: preços vão abrandar subida em Portugal e na Europa
O acesso à habitação na Europa melhorou ao longo do ano passado à medida que os juros foram caindo. E, como a falta de casas persiste em muitos mercados, este impulso à procura acabou por gerar uma recuperação da subida dos preços das casas, como foi o caso de Portugal.

Comprar casa: municípios do Algarve têm as taxas de esforço mais altas
Antes de comprar casa, as famílias têm em conta uma série de fatores, como é o caso do preço da habitação, localização, áreas, estado de uso, a par do custo do financiamento bancário, que soma às despesas domésticas que têm de assumir. Um dos critérios mais relevantes é, por isto mesmo, a taxa de esforço, que mede o peso da prestação da casa sobre os rendimentos médios da família e difere ao longo do país. O que os dados analisados pelo idealista revelam é que o Algarve concentra 6 dos 10 municípios onde a taxa de esforço das famílias para a compra de uma habitação é maior no terceiro trimestre de 2024.

Comprar casa: estes são os países mais e menos acessíveis no mundo
A acessibilidade da habitação própria varia muito em todo o mundo. Isto porque não só depende do preço das casas e do custo do crédito habitação, mas também dos rendimentos familiares.

Famílias estão a economizar mais: taxa de poupança sobe para 9,8%
As famílias que vivem em Portugal estão a conseguir economizar mais dinheiro. Quem o diz é o Instituto Nacional de Estatística (INE): a taxa de poupança das famílias atingiu 9,8% no segundo trimestre de 2024, mais 0,6 pontos percentuais face aos três meses anteriores. Por detrás deste aumento, está a subida do rendimento disponível superior ao crescimento do consumo privado.

Custos do trabalho sobem 4,7% na Zona Euro – em Portugal crescem 7,1%
Os custos horários do trabalho aumentaram 4,7% na área do euro e 5,2% na União Europeia (UE) no segundo trimestre de 2024, em comparação com o período homólogo, segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat. Em Portugal, no entanto, o crescimento foi superior, de 7,1%.

IRS já tem taxas reduzidas e novos limites de rendimento
É oficial: as taxas do IRS foram mesmo reduzidas. Já foram publicadas em Diário da República as alterações ao Código do IRS que vêm reduzir as taxas de IRS até ao 6º escalão e ainda atualizar os limites dos escalões de rendimento.

Obrigações fiscais para quem não reside no país mas tem rendimentos
Portugal é um destino de sonho para férias. Muitos são os estrangeiros que escolhem o território nacional para passar uns dias de descanso.

Pedir a reforma: como evitar cortes no rendimento?
A idade oficial para pedir a reforma é aos 66 anos e 4 meses, atualizada em 2024. Mas em 2025 a reforma vai aumentar para os 66 anos e 7 meses.

Alívio do IRS obtém luz verde no Parlamento: assim ficam as taxas
O Parlamento aprovou esta quarta-feira, dia 12 de junho, em votação final global o projeto do PS que reduz as taxas do IRS até ao 6.º escalão de rendimentos, bem como projetos do PSD e CDS-PP sobre a atualização dos escalões.

IRS: aprovada proposta do PS que reduz taxas até ao 6º escalão
Os deputados da Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram esta quarta-feira (5 de junho de 2024) a proposta do PS sobre redução das taxas do IRS até ao 6.º escalão, mas mantendo as taxas dos escalões seguintes. A nova tabela de taxas foi aprovada com os votos contra do PSD e do CDS-PP, a abstenção do Chega e o voto favorável dos restantes partidos. Já redução das taxas do IRS propostas pelo PSD e CDS-PP foram chumbadas com os votos contra do PS, PCP, BE e Livre e a abstenção do Chega.

IRS Jovem: Governo aprova taxa máxima até 15% até aos 35 anos
O Governo aprovou esta quinta-feira (23 de maio de 2024), em Conselho de Ministros, o novo regime do IRS Jovem, que contempla o pagamento de um terço da taxa de imposto até um máximo de 15% para todos os rendimentos de trabalho de pessoas até aos 35 anos.

Ato isolado no IRS: como emitir e como declarar corretamente
Passaste um ato isolado em 2023? Então fica a saber que, se aplicável, tens até 30 de junho para declará-lo no IRS.

IRS: Governo aprova redução de todas as taxas até ao 8º escalão
O Conselho de Ministros aprovou esta sexta-feira, dia 19 de abril, a proposta que reduz as taxas do IRS até ao 8.º escalão.

Taxa de poupança das famílias portuguesas em mínimos históricos
Os números são esclarecedores: em 2022, a taxa de poupança das famílias portugueses fixou-se em 6,2% do total dos seus rendimentos, sendo este o valor mais baixo desde que há registos, ou seja, desde 1960: nesse ano, a taxa de poupança foi de 9,8%. Em causa estão dados compilados e divulgados pela Pordata.

Taxa de poupança das famílias manteve-se em 6,3% em 2023
A taxa de poupança das famílias manteve-se em 6,3% do rendimento disponível em 2023, divulgou esta segunda-feira (25 de março de 2024) o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Casas sobrelotadas: falta de espaço afeta cada vez mais famílias
As condições da habitação em Portugal estão a degradar-se. É isso mesmo que conclui o estudo do Instituto Nacional de Estatística (INE): há cada vez mais famílias a viver em casas demasiado pequenas face à dimensão do agregado, isto é, em casas sobrelotadas. E também há mais casos de agregados a viver em casas sobrelotadas com humidade e sem luz natural. Por outro lado, mais de três em cada 10 pessoas vivia sozinha numa casa demasiado grande, uma realidade que toca especialmente os idosos. A baixa capacidade financeira das famílias – e em concreto o risco de pobreza – está associada à inadequação da habitação em Portugal quer ao nível de dimensão, quer ao nível da eficiência energética.

Risco de pobreza em Portugal afeta cinco vezes mais os desempegados
Em 2022, 17% das pessoas residentes em Portugal estavam em risco de pobreza, tendo a taxa de risco de pobreza para a população desempregada ascendido a 46,7%, significativamente superior à da população empregada, que foi de 10%. Significa, então, que o risco de pobreza entre os desempregados foi cinco vezes o dos empregados. Em causa estão dados divulgados esta terça-feira (20 de fevereiro de 2024) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Poupanças vão ajudar a reduzir despesas com o crédito da casa em 2024
Um ponto de viragem na economia portuguesa está a surgir no horizonte. Depois das famílias terem enfrentado uma elevada inflação, redução do poder de compra e altos juros, tudo indica que o próximo ano dará maior estabilidade aos orçamentos familiares. Isto porque a recente redução da inflação, a par da dinâmica do emprego e dos salários, vão contribuir para elevar o rendimento real das famílias. E também as taxas Euribor já estão a dar sinais de descida, embora que ligeiros, permanecendo, ainda assim, em níveis elevados. Por tudo isto, o Banco de Portugal (BdP) antecipa que as poupanças das famílias vão subir de 6,4% este ano para 8,4% já em 2024. Mas, com estas poupanças, as famílias endividadas deverão “reduzir mais expressivamente as suas despesas” com o crédito habitação.

Crédito habitação: famílias mais jovens têm maiores taxas de esforço
Há dois anos, o universo do crédito habitação era bem diferente. As taxas de juro estavam nos níveis mais baixos de que há registo. E as famílias tinham maior poder de compra, uma vez que não estava pressionado pela alta inflação que se instalou a partir de 2022. Mas nem por isso deixou de haver famílias em dificuldades. Fazendo um retrato ao país, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que já em 2021, 20% dos mutuários com taxas de esforço mais elevadas utilizavam mais de um quinto do rendimento para fazer face às prestações da casa. E, na altura, as famílias mais jovens já apresentavam taxas de esforço superiores à dos mutuários dos restantes escalões etários.