Comprar ou arrendar casa? Respostas a uma pergunta sempre difícil…
Comprar ou arrendar casa? Esta é a pergunta que muitas pessoas colocam no momento de, por exemplo, saírem de casa dos pais. E a resposta não é fácil de dar, não é taxativa, havendo vários fatores a ter em conta na hora de tomar uma decisão. Uma coisa é certa, os preços das casas subiram muito nos últimos tempos, bem como as rendas pedidas pelos senhorios aos inquilinos, o que não ajuda, de certa forma, a fazer a escolha. Neste artigo tentamos, com a ajuda da Deco, indicar-te um caminho.
Cerca de 19 mil contratos de arrendamento com IRS reduzido em 2022
O número de contratos de arrendamento de duração igual ou superior a dois anos e que se encontrava a beneficiar da redução de taxa de IRS para contratos de longa duração ascendia, no final de 2022, a 19 mil.
Casas sobrelotadas: senhorios obrigados a realojar inquilinos
Sempre que as câmaras municipais identifiquem situações de sobrelotação, os senhorios serão obrigados a arranjar uma "alternativa habitacional" para os seus arrendatários, segundo o Governo. A medida faz parte da proposta de lei do programa Mais Habitação, em consulta pública até 10 de março.
Habitação: arrendatários podem comunicar contratos ao Fisco
Os arrendatários vão passar a poder comunicar ao Fisco os contratos de arrendamento, subarrendamento, promessas e respetivas alterações ou cessação, caso os locadores não o façam, determina uma proposta do Governo.
Governo vai limitar aumento de rendas de novos contratos
O valor das rendas dos novos contratos de arrendamento vai passar a ter critérios que limitam a sua subida, segundo anunciou esta quinta-feira (16 de fevereiro de 2023) o primeiro-ministro, António Costa, no final do Conselho de Ministros. "Para novos contratos a nova renda deve resultar da soma da última renda praticada com as atualizações que poderiam ter sido feitas no período do contrato", explicou o primeiro-ministro.
Proprietários com novos incentivos para colocar casas a arrendar
Tornar o mercado de arrendamento mais atrativo e dar mais confiança aos proprietários faz parte da estratégia do Governo para ajudar a aumentar o número de casas para arrendar no mercado. Para isso, o Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira, dia 16 de fevereiro de 2023, um conjunto de medidas orientadas para os senhorios, entre as quais a redução em três pontos percentuais, de 28% para 25%, a taxa autónoma que incide sobre os rendimentos de rendas. Por outro lado, o Estado compromete-se a pagar a renda aos proprietários e a gerir os despejos, em casos de incumprimentos.
Arrendar casa em Portugal ficou 1,6% mais caro em janeiro
Encontrar uma casa para arrendar em Portugal continua a não ser tarefa fácil em 2023. Há pouca oferta de habitação para a procura existente. E as rendas das casas colocadas no mercado estão cada vez mais altas, tornando-se menos acessíveis aos bolsos dos portugueses, que já têm vindo a ser pressionados pela inflação. O índice de preços do idealista revela que as casas para arrendar no nosso país ficaram 1,6% mais caras em janeiro de 2023 face ao mês anterior. Isto quer dizer que arrendar casa tinha um custo mediano de 13,1 euros/m2 no final de janeiro deste ano.
Prazo para senhorios entregarem declaração anual de rendas acaba hoje
Os senhorios que não estão obrigados a emitir recibos eletrónicos de renda têm até esta terça-feira (31 de janeiro de 2023) para entregar a declaração anual com o valor que receberam em 2022, sendo que desta vez têm obrigatoriamente de a submeter pela internet.
Inquilinos e senhorios desconfiam do "efeito" do Programa de Habitação
As associações de inquilinos e de proprietários saúdam o Programa Nacional de Habitação (PNH) proposto pelo Governo, que vai ser discutido no Parlamento na sexta-feira, dia 20 de janeiro de 2023, mas desconfiam do seu efeito, sobretudo a curto prazo.
Metade dos senhorios já sofreu atos de vandalismo nos seus imóveis
Metade (49,8%) dos senhorios já sofreu atos de vandalismo nos seus imóveis. Esta é uma das conclusões a retirar da sexta edição do Barómetro “Confiança dos Proprietários” da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), cujos resultados foram conhecidos esta sexta-feira (13 de janeiro de 2023) – teve a participação de mais de 330 senhorios de todo o país. Os danos maliciosos provocados pelos inquilinos ou subarrendatários nos imóveis arrendados é “um dos maiores riscos associados à atividade do arrendamento, a par do incumprimento do pagamento de rendas”, revela a entidade.
Senhorios podem subir rendas das casas até 2,43% este ano - porquê?
Já entrou em vigor o diploma que colocou um travão à subida das rendas das casas em 2%. Mas, a verdade, é que o Código Civil permite uma exceção: os senhorios que não aumentaram as rendas das casas durante o ano passado (em 0,43%), poderão somar este aumento à atualização a realizar em 2023. Ou seja, poderão subir as rendas até ao máximo de 2,43% e mesmo assim manter os benefícios fiscais previstos na nova lei.
Casas para arrendar: oferta em Portugal caiu 40% em 2022
Arrendar casa continua a ser uma opção para milhares de famílias portuguesas, numa altura em que a inflação está a esmagar os orçamentos e os custos com o crédito habitação estão a subir. Até porque o mercado de arrendamento é mais flexível e menos burocrático do que o mercado de compra e venda. Mas também aqui há falta de casas para tanta procura. E, por isso, a oferta de casas para arrendar em Portugal desceu 40% no quarto trimestre de 2022, face ao stock que estava disponível no mesmo período de 2021, segundo um estudo do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa.
Infiltração de água vinda das paredes do vizinho: como agir?
Ter infiltrações e humidades em casa é uma dor de cabeça para muitas pessoas que vivem e convivem com vizinhos. Um fenómeno que piorou nos últimos dias, marcados por chuvas fortes e intensas que têm causado danos no interior dos alojamentos um pouco por todo o país. Importa saber, posto isto, como devem agir os moradores, sejam senhorios, inquilinos ou proprietários, quando se veem confrontadas com estas situações. Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta.
Travão às rendas não evitou que alguns senhorios tentassem pedir mais
A Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL) recebeu queixas de arrendatários que foram confrontados pelos senhorios com aumentos de renda superiores ao limite de 2% imposto pelo Governo, disse esta terça-feira, 3 de janeiro, o presidente desta estrutura, Romão Lavadinho.
Proprietários e inquilinos felicitam criação do Ministério da Habitação
Proprietários e inquilinos já reagiram aos nomes apontados por António Costa para o Governo. O presidente da Associação Nacional de Proprietários (ANP), António Frias Marques, vê vantagens na criação de um ministério próprio para a Habitação, tendo em conta a "tarefa ciclópica" e os vários problemas desta área. Romão Lavadinho, presidente da Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL), também considera ser "positivo" que a habitação passe a ter um ministério dedicado, elogiando ainda a escolha de Marina Gonçalves para ministra da pasta.
2023 arranca com atualização das rendas limitada a 2%
O ano de 2023 já arrancou e traz consigo um conjunto de novidades no que diz respeito à atualização das rendas das casas. No âmbito das medidas de mitigação do impacto da subida dos preços, o Governo socialista colocou um limite à subida de rendas de 2% que entra em vigor já a partir de janeiro de 2023. E, para compensar os senhorios desta limitação, o Executivo também desenhou benefícios fiscais, que vão isentar de impostos entre 9% e 30% dos rendimentos prediais em sede de IRS e em 13% os rendimentos em sede de IRC. Explicamos o que muda na atualização das rendas em 2023.
Arrendar casa: interesse aumenta, mas preços também (e falta oferta)
“Arrendar casa: a dinâmica de um mercado com falta de oferta”. Este foi o título do resumo anual que escrevemos no final ano passado, em jeito de balanço do segmento do arrendamento em Portugal em 2021. Título esse que faria sentido, de certa forma, usar também neste artigo, relativo ao comportamento do mercado em 2022. A verdade é que continua a ser uma necessidade a existência de mais senhorios e inquilinos no país, de forma a aumentar a oferta, até porque o arrendamento continua a atrair famílias para viver. O problema é que os preços praticados continuam a escalar, apesar da conjuntura atual, marcada por alta inflação, subida de taxas de juro etc.
Arrendar casa: cerca de 18% dos imóveis têm rendas acima de 500 euros
Arrendar casa é uma solução cada vez mais procurada pelos portugueses, mas a oferta não está a responder à procura, o que ajuda a contribuir para que as rendas praticadas no mercado continuem a subir. Isso mesmo mostram, de resto, os dados mais recentes do idealista e do Instituto Nacional de Estatística (INE). As conclusões dos Censos 2021 ajudam, também, a dar força a este cenário, sendo que o valor médio das rendas aumentou 42% face aos Censos anteriores, realizados em 2011. E mais: em cerca de 18% dos imóveis arrendados, as rendas superam os 500 euros.
Atualização de renda: senhorio quer subir 3% em 2023, pode?
O mercado de arrendamento está na ordem do dia, tendo o Governo criado um travão ao aumento das rendas em 2023, que será de 2%. Um tema que gerou nos últimos tempos muita polémica. No artigo desta semana da Deco Alerta explicamos tudo sobre o processo de atualização de rendas, que estão, segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE), a subir – cresceram 7,6% no terceiro trimestre face ao mesmo período do ano passado.
Arrendar casa sem ver o dono? Automatização chega ao mercado nos EUA
O mercado de arrendamento residencial dos EUA começa a viver um boom de empresas que se dedicam a arrendar casas sem a necessidade de pessoas ou de contato direto com o inquilino. Grandes empresas como a Image Homes, a Invitation Homes ou a American Homes 4 Rent têm já processos automatizados, desde o envio da documentação até a visita à casa. Para celebrar o contrato de arrendamento basta entrar numa app: e passa a haver um código final que abre as portas da nova casa.
Senhorio quer fazer um novo contrato e aumentar a renda: o que fazer?
Para tentar ajudar famílias a combater a subida da taxa de inflação e consequentemente o custo de vida, o Governo criou um travão às rendas de 2% em 2023, compensando depois os senhorios por via do IRS ou IRC. Mas será que os senhorios podem aumentar as rendas acima desse valor no próximo ano? E mais: podem opor-se à renovação de um contrato assinado em abril de 2019 e propor a realização de um novo com outro valor mais elevado que o atual? Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta.
Declaração anual de rendas passa a ser entregue só por via eletrónica
A declaração anual de rendas, apresentada pelos senhorios que não passam recibos eletrónicos, vai deixar de poder ser entregue em papel, passando a ser entregue apenas por via eletrónica, segundo um despacho agora publicado. Em causa está a declaração Modelo 44 que os senhorios dispensados da emissão eletrónica de recibos usam para comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) o valor das rendas recebidas, tendo esta comunicação de ser feita até ao final do mês de janeiro do ano seguinte ao que respeitam os rendimentos em causa.
Governo quer acabar com travão ao despejo de quem não tem para onde ir
O Governo quer acabar com o travão legal que, desde março de 2020, mês marcado pela chegada da pandemia da Covid-19 a Portugal, tem permitido a famílias com ordem de despejo permanecer excecionalmente na habitação onde moram. Em causa está uma proposta que já foi apresentada pelo Executivo à Assembleia da República, que visa revogar a medida.
Senhorios podem subir rendas acima do teto de 2%? Explicamos
No próximo ano, os senhorios podem aumentar as rendas das casas e lojas acima do travão de 2% imposto pelo Governo, até ao máximo de 2,43%, sem que isso seja ilegal. Mas como? Na prática, os proprietários podem adicionar o aumento de 0,43% que não aplicaram este ano ao teto de 2% e manter os benefícios fiscais – desde que os contratos estejam em vigor desde dezembro de 2021.
Senhorios só vão poder exigir 2 meses de rendas antecipadas e caução
O pagamento antecipado de rendas não pode superar os dois meses, segundo uma proposta do Bloco de Esquerda aprovada esta quinta-feira no Parlamento, e que visa combater “os abusos de garantias” que atualmente são pedidas pelos senhorios aos inquilinos no momento de assinar um novo contrato de arrend