Pedir crédito habitação em Portugal

Crédito habitação: famílias estão mais endividadas que há um ano

Hoje, o ambiente económico está mais favorável à compra de casa em Portugal com recurso a crédito habitação. As taxas de juro continuam a descer e há novos apoios para os jovens adquirirem a sua primeira casa, como a isenção de IMT e a garantia pública. Mas isso não significa que as famílias fiquem a pagar prestações da casa mais baixas. Aliás, o que se está a assistir no início de 2025 é que as famílias estão a pedir empréstimos habitação por valores mais altos, agravando assim o grau de endividamento bancário de particulares para esta finalidade no último ano, segundo dados do idealista (editor desta newsletter).
Rendas municipais em Lisboa

Lisboa não sobe rendas municipais este ano (abdica de 1,34 milhões)

A Câmara de Lisboa decidiu na quarta-feira (dia 5 de fevereiro), por unanimidade, não aumentar o valor das rendas da habitação municipal durante este ano, medida que tem um impacto orçamental previsto de 1,34 milhões de euros.Apresentada pela vereadora da Habitação, Filipa Roseta (PSD), a proposta f
Taxa de esforço na compra e arrendamento

Taxa de esforço sobe no arrendamento – mas desce para compra de casa

O mercado de habitação voltou a ficar mais caro em 2024, com os preços das casas para comprar a subir 10,4% num ano e as rendas a registar um aumento de 4,7%. Mas os salários das famílias continuam a não acompanhar o ritmo. Isto explica o facto do esforço financeiro exigido para arrendar uma casa em Portugal ter subido para 83% no final de 2024, dois pontos percentuais (p.p.) acima dos 81% registados no mesmo período de 2023. Já na compra de casa, a tendência foi inversa: a taxa de esforço nacional caiu de 72% para 70% em dezembro de 2024, o que pode estar relacionado com a descida dos juros no crédito habitação, tal como se pode concluir a partir da mais recente análise do idealista, editor deste boletim.
Taxa de esforço na compra de casa

Comprar casa: municípios do Algarve têm as taxas de esforço mais altas

Antes de comprar casa, as famílias têm em conta uma série de fatores, como é o caso do preço da habitação, localização, áreas, estado de uso, a par do custo do financiamento bancário, que soma às despesas domésticas que têm de assumir. Um dos critérios mais relevantes é, por isto mesmo, a taxa de esforço, que mede o peso da prestação da casa sobre os rendimentos médios da família e difere ao longo do país. O que os dados analisados pelo idealista revelam é que o Algarve concentra 6 dos 10 municípios onde a taxa de esforço das famílias para a compra de uma habitação é maior no terceiro trimestre de 2024.
Garantia pública para jovens

Crédito da casa com garantia pública: quanto têm de ganhar os jovens?

Uma lufada de ar fresco foi sentida pelos jovens portugueses que querem comprar casa. Além de já não terem de pagar o IMT e Imposto de Selo, em breve também vão ter acesso à garantia pública, que dá créditos habitação com financiamento a 100%. Estas duas medidas, juntas, vão ajudar a melhorar o acesso à habitação para os jovens até aos 35 anos. Mas enquanto a isenção de impostos permite poupar (e muito), a garantia pública vai aumentar as prestações da casa, exercendo maior pressão sobre os salários destes jovens. Neste artigo preparado pelo idealista/news, revelamos qual é o salário que uma família jovem deve ganhar, no mínimo, para aderir à garantia pública e cumprir as regras do Banco de Portugal (BdP).
Garantia pública para jovens

Garantia pública apoia "nicho" de jovens: prestações da casa vão engordar

A garantia pública vai permitir aos jovens até aos 35 anos ter acesso a um crédito habitação a 100%. Mas, embora a medida já esteja em vigor, os bancos ainda aguardam a sua regulamentação pelo Governo para saber como atuar, um diploma que deverá ser conhecido até 9 de setembro. Para já, os líderes dos maiores bancos a operar em Portugal alertam que a garantia pública vai fazer as prestações da casa subir, o que fará com que só os jovens com maiores rendimentos consigam beneficiar deste apoio.
Taxa de esforço na habitação

Comprar ou arrendar casa: taxa de esforço volta a subir no 2º trimestre

Em Portugal, os preços das casas e as rendas continuam a subir, embora de forma mais lenta. Mas este crescimento continua a ser superior ao do salário das famílias. É por isso que a percentagem do rendimento familiar necessária para comprar ou arrendar casa voltou a subir no último ano na maioria das capitais de distrito do país, revela a análise do idealista, editor deste boletim. Em concreto, a taxa de esforço no arrendamento aumentou 5 pontos percentuais (p.p.), passando de 77% no segundo trimestre de 2023 a 82% no segundo trimestre de 2024. Já na compra de casa, a taxa de esforço nacional aumentou 4 p.p., passando de 66% para 70% em junho deste ano.
Esforço em comprar ou arrendar casa

Comprar ou arrendar casa em Portugal: taxa de esforço dispara em 2024

A crise da habitação em Portugal parece não ter fim à vista. O preço das casas para comprar e arrendar voltou a subir em 2024, embora de forma mais lenta, continuando a ser bem superior aos salários das famílias. Em resultado, a percentagem do rendimento familiar necessária para comprar ou arrendar casa aumentou no último ano em praticamente todas as capitais de distrito portuguesas, de acordo com a análise de dados realizada pelo idealista, editor desta newsletter. Ao analisar as taxas de esforço, conclui-se que o esforço exigido para arrendar casa aumentou dez pontos percentuais (p.p.), passando de 71% no primeiro trimestre de 2023 para 81% no primeiro trimestre de 2024. Já na compra de casa, a taxa de esforço nacional aumentou 8 p.p., passando de 60% em março de 2023 para 68% em março deste ano.
Taxa de esforço de comprar ou arrendar casa

Comprar ou arrendar casa em Portugal: taxa de esforço dispara em 2023

As casas para comprar e arrendar em Portugal continuaram a ficar mais caras em 2023. E embora o ritmo de subida do custo da habitação tenha abrandando em algumas cidades, a verdade é que continuaram a crescer a maior velocidade do que os salários das famílias. Em resultado, a taxa de esforço para comprar ou arrendar casa subiu no último ano em praticamente todas as capitais de distrito portuguesas, de acordo com um estudo realizado pelo idealista. O esforço exigido para arrendar casa em Portugal aumentou dezanove pontos percentuais (p.p.), passando de 62% no quarto trimestre de 2022 a 81% no quarto trimestre de 2023. Já na compra de casa, a taxa de esforço nacional aumentou 14 pontos, passando de 57% para 71% entre estes dois momentos.
Crédito habitação em Portugal

Crédito habitação: famílias mais jovens têm maiores taxas de esforço

Há dois anos, o universo do crédito habitação era bem diferente. As taxas de juro estavam nos níveis mais baixos de que há registo. E as famílias tinham maior poder de compra, uma vez que não estava pressionado pela alta inflação que se instalou a partir de 2022. Mas nem por isso deixou de haver famílias em dificuldades. Fazendo um retrato ao país, o Instituto Nacional de Estatística (INE) revela que já em 2021, 20% dos mutuários com taxas de esforço mais elevadas utilizavam mais de um quinto do rendimento para fazer face às prestações da casa. E, na altura, as famílias mais jovens já apresentavam taxas de esforço superiores à dos mutuários dos restantes escalões etários.
Incumprimento no crédito habitação

Juros altos sobem risco de famílias deixarem de pagar prestação da casa

A inflação em Portugal está a descer, embora permaneça ligeiramente acima do objetivo dos 2%. E o mercado de trabalho continua robusto, o tem “contribuído positivamente” para o rendimento das famílias num cenário de abrandamento da atividade económica. Mas num contexto de inflação ainda elevada, de taxas de juro mais altas e de potencial agravamento da taxa de desemprego, o Banco de Portugal (BdP) considera mesmo que há um maior risco das famílias mais vulneráveis com crédito habitação entrarem em incumprimento. Há, também, vários fatores que ajudam a mitigar este cenário, como os apoios dados às famílias para fazer face às elevadas prestações da casa.
Bonificação dos juros no crédito habitação

Bonificação dos juros terá fiscalização mais apertada

O Governo decidiu reforçar a bonificação dos juros de forma a apoiar as famílias face ao aumento das prestações da casa, por via da subida das taxas de juro. Entre as principais alterações está a fórmula de cálculo, que permitirá alargar o apoio a mais famílias, e ainda o reforço da bonificação anual para 800 euros (ao invés de 720 euros). Mas as mudanças não ficam por aqui. Haverá também um maior controlo aos rendimentos das famílias e fiscalização, sobretudo, nos casos em que as taxas de esforço superam os 100%.
Alívio do teste de stress

Alívio de teste de stress facilita acesso a crédito da casa, diz banca

Já está em vigor recomendação do Banco de Portugal (BdP) que vem aliviar o teste de stress, de 3% para 1,5%, que é realizado pelos bancos no momento de conceder um empréstimo para comprar casa. E esta mudança é vista com bons olhos pela Associação Portuguesa de Bancos (APB), que considera que esta recomendação facilita o acesso ao crédito habitação em Portugal.
Taxa de esforços nos empréstimos bancários

Taxa de esforço: o que é e que impacto tem no dia a dia

O custo de vida subiu em flecha com a escalada da inflação e quem pediu dinheiro emprestado ao banco para comprar casa, por exemplo, viu as respetivas prestações dispararem, na sequência da subida das taxas Euribor. Os rendimentos, para muitas pessoas, começam a ser cada vez mais insuficientes para fazer face às despesas. Importa saber, por isso, o que significa o conceito de taxa de esforço, muito falado nos últimos tempos. Explicamos tudo sobre este tema no artigo desta semana da Deco Alerta. 
Taxa de esforço no crédito da casa

Crédito habitação: alívio do teste de esforço em vigor a 16 de outubro

O Banco de Portugal (BdP) divulgou esta segunda-feira (9 de outubro de 2023) a instrução que alivia o teste de esforço exigido pelos bancos na concessão de crédito habitação, esclarecendo ainda que a maturidade média dos novos contratos não deve ultrapassar 30 anos. Em causa está a recomendação que alivia o teste de esforço exigido pelos bancos, simulando um aumento de 1,5% das taxas de juro em vez dos atuais 3%. As mudanças entram em vigor cinco dias úteis após a publicação da instrução, ou seja, dia 16 de outubro.