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A Deloitte foi contratada pela Rioforte para avaliar a Comporta com o objetivo de desbloquear o processo de venda do fundo que gere o projeto de desenvolvimento turístico da herdade e da sociedade que tem os ativos agrícolas, junto do Tribunal do Luxemburgo, responsável pela insolvência do ESI.

A ideia é que esta fase prévia esteja concluída nas próximas semanas de forma a que o BESI possa a começar a contactar potenciais interessados no início de maio, segundo o Jornal de Negócios. O objetivo do banco é que as propostas vinculativas sejam apresentadas até ao final do primeiro semestre, diz por sua vez o DIário Económico.

Do ponto de vista jurídico, a operação de alienação dos ativos da Comporta está a ser assessorada pela sociedade de advogados PLMJ, ainda de acordo com o diário, que avança com a avaliação da Deloitte.

Em causa estão os 59% da Herdade da Comporta - Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado e a Herdade da Comporta - Atividades Agro-Silvícolas e Turísticas detidos pela Rioforte. Os restantes acionistas são membros da família Espírito Santo, que controlam 26%, e a sociedade Nelia, que detém os restantes 15%.  

Um dos candidatos à compra da Comporta é a dupla norte-americana Armory Merchant, gestora de "private equity" norte-americana, e o investidor Asher Edelman. O seu interesse no projeto levou-os a acordarem a compra do crédito de cerca de 100 milhões de euros que a Caixa Geral de Depósitos tem sobre o fundo que gere a herdade.  

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