O valor médio da avaliação bancária das casas, realizada no âmbito de pedidos de crédito à habitação, subiu para 1.150 euros por metro quadrado (m2) em dezembro, mais seis euros que no mês anterior. Trata-se de um aumento mensal de 0,5% e anual (face a dezembro de 2016) de 4,5%. Em termos acumulados, em 2017, o valor médio de avaliação bancária situou-se em 1.127 euros por m2, o que significa um aumento de 5% relativamente ao ano anterior.
“Em relação ao mês anterior, o valor médio de avaliação para apartamentos e moradias aumentou seis e três euros, respetivamente, fixando-se nos 1.200 e 1.067 euros por m2, pela mesma ordem. A nível regional, as maiores subidas para o conjunto da habitação registaram-se no Norte (1,1%) e Alentejo (1,0%). A única descida verificou-se na Região Autónoma dos Açores (-0,9%)”, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Em termos homólogos, as avaliações bancárias de apartamentos e de moradias aumentaram 5% e 4%, respetivamente, tendo a maior subida acontecido no Algarve (8,8%). Em sentido inverso encontra-se a Região Autónoma dos Açores, que registou a variação homóloga de menor amplitude (0,5%).
Em jeito de balanço anual, o INE revelou que o valor médio da avaliação bancária das casas para o ano 2017 fixou-se em 1.127 euros por m2, “o que se traduziu num acréscimo de 5% relativamente ao ano anterior”. De referir que o valor subiu em todas as regiões NUTS II, sobretudo no Algarve e Centro: 7,7% e 5,9%, respetivamente.
“Por natureza de alojamentos, no ano de 2017, o valor médio de avaliação bancária aumentou 5,3% nos apartamentos e 4,9% nas moradias, para valores médios de avaliação de 1.177 euros por m2 e de 1.046 euros por m2 (1.118 euros por m2 e 998 euros por m2 em 2016, pela mesma ordem)”, conclui o INE.
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