Prazo para aceder às moratórias, que estão em vigor até setembro de 2021, foi prolongado até março do próximo ano.
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Prestações da casa: famílias deixam de pagar mais de 500 milhões com moratórias
Tim Mossholder on Unsplash

As moratórias bancárias foram um balão de oxigénio para muitos portugueses, que, devido à pandemia da Covid-19, viram as respetivas prestações suspensas, sobretudo as relativas ao crédito à habitação. Foram mais de 750 mil as moratórias aprovadas e/ou concedidas até 30 de setembro, data em que terminou o prazo para se aceder à moratória pública – foi entretanto prolongado até março de 2021 –, correspondentes a empréstimos no valor de cerca de 45 mil milhões de euros. Quase metade dos financiamentos (42%) eram contratos de crédito à habitação e outros créditos hipotecários (317.606), tendo já ficado por pagar, desde o início da crise pandémica, mais de 500 milhões de euros em prestações da casa.

Segundo contas do ECO, considerando o total de famílias que aderiram a moratórias para o empréstimo da casa, mas também o valor da prestação média associada à globalidade dos contratos de crédito à habitação existentes, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o montante global que ficou por pagar supera os 70 milhões de euros por mês. Quer isto dizer que há já cerca de 511 milhões de euros de prestações do crédito à habitação que não foram pagos pelas famílias aos bancos. 

Um valor que tenderá a aumentar, escreve a publicação, lembrando que o período de acesso a estas moratórias foi prolongado, ou seja, pode ainda ser uma solução para mais portugueses: terminou em setembro deste ano e passa agora a ser possível aceder às moratórias até março do próximo ano. Moratórias essas que estão em vigor até 30 de setembro de 2021.

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