O PS entregou no Parlamento um projeto-lei que quer acabar com várias comissões bancárias cobradas pelos bancos em mudanças na titularidade das contas, bem como eliminar os custos com a avaliação de imóveis, quando está em causa uma avaliação válida. O objetivo é impedir os bancos de travarem ou penalizarem os processos de renegociação de crédito habitação feitos no âmbito das novas regras aprovadas em novembro e que estarão em vigor até final de 2023.
Segundo o jornal Público, a proposta socialista pretende, por exemplo:
- proibir os bancos de venderem produtos associados, como os casos de seguros ou cartões de crédito, quando os clientes com crédito habitação os quiserem renegociar;
- que um candidato a um empréstimo que tenha um relatório de avaliação do imóvel com menos de seis meses e feito por um perito registado não tenha de pagar uma nova avaliação do banco.
- o fim de várias comissões cobradas pelas instituições financeiras em mudanças na titularidade das contas, nomeadamente as cobradas em processos de habilitação de herdeiros por morte de titulares, sempre que os ativos da conta sejam inferiores a 50 mil euros, quando o habilitado for o herdeiro legitimário do titular ou em contas de serviços mínimos.
Recorde-se que O diploma que estabelece novas regras para renegociar os créditos habitação foi publicado em Diário da República no dia 25 de novembro de 2022. De acordo com o Decreto-Lei n.º 80-A/2022, cabe às instituições financeiras avaliar as taxas de esforço e identificar os casos em que as novas regras de renegociação dos empréstimos da casa podem ser aplicadas no prazo de 45 dias.
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