O stock de empréstimos para habitação encolheu. Abrandamento da procura e amortizações explicam quebra.
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Foto de Mikhail Nilov no Pexels

O montante total de empréstimos a particulares registou no final de setembro o primeiro decréscimo em termos anuais desde fevereiro de 2018, segundo dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quarta-feira, 25 de outubro. A quebra é explicada pelo arrefecimento do crédito habitação.

O stock de empréstimos para habitação era de 99.200 milhões de euros em setembro, tal como no mês anterior, o que representa uma quebra de 0,7% relativamente ao mesmo período do ano passado. Para este decréscimo terá contribuído “o aumento das amortizações antecipadas e o abrandamento na procura de crédito habitação”, explica o BdP.

Já no que diz respeito aos empréstimos ao consumo atingiram 21.000 milhões de euros no final de setembro, mais 100 milhões do que agosto, tendo registado um crescimento de 3,1% em relação a setembro de 2022, mas inferior à subida registada entre agosto de 2022 e agosto de 2023 (3,6%), adianta o supervisor.

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Banco de Portugal (BdP)

No que se refere ao stock de depósitos de particulares nos bancos residentes, totalizava 174.700 milhões de euros no final de setembro, menos 100 milhões do que em agosto, o que representa um decréscimo de 3,6% relativamente a setembro de 2022 . De acordo com o BdP, “continuou a verificar-se a tendência de substituição de depósitos à ordem por depósitos a prazo”.

Assim, em setembro, os depósitos à ordem reduziram-se 1.700 milhões de euros, enquanto os depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso) aumentaram 1.500 milhões de euros.

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