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O Brexit, resultado do referendo recente a favor da saída do Reino Unido da União Europeia, deu o tiro de partida para a disputa da nova praça financeira da Europa. Com Londres de saída, Paris, Frankfurt, Amesterdão, Dublin e Luxemburgo são as cidades grandes candidatas a ser nova city europeia. Já Lisboa, que se tem vindo a tornar num forte pólo de atração turística e de investimento, está fora da corrida.

“Portugal tem pouca expressão no grupo de potenciais soluções para a eventual saída de algumas empresas sediadas em Londres”, refere a delegação portuguesa da consultora Worx, citada pelo Dinheiro Vivo, considerando que “há ainda um longo caminho a percorrer pela capital portuguesa nomeadamente em termos fiscais”, na comparação com capitais como Paris e Frankfurt.  

Já a consultora CBRE antecipa uma fase de transição “de vários anos” nas relações entre a União Europeia e o Reino Unido, o que poderá levar a “alguma hesitação” das empresas em relação às suas instalações, no entender de Nick Axford, responsável mundial pelo departamento de pesquisa desta consultora, referido também pelo jornal.

A Vodafone e a Autoridade Bancária Europeia (EBA) são dois exemplos públicos de entidades que estão a considerar trocar as sedes de Londres para outro destino.capita

Entretanto, o Governo espanhol já fez saber que está empenhadíssimo em atrair a sede da EBA (Autoridade Bancária Europeia) e os bancos que queiram sair da City de Londres a Espanha, segundo diz o Expansión.

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