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Motoristas de matérias perigosas “de pedra e cal” (greve vai continuar)
Photo by Nabeel Syed on Unsplash

Ao quinto dia de greve, e depois de o Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias (SIMM) ter aceitado pôr fim à paralisação para negociar com a Antram – Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias, mantêm-se “de pé” os motoristas de matérias perigosas. Apesar dos apelos do Governo e dos patrões, o sindicato já veio dizer que a greve é para continuar.

O SIMM abandonou a greve esta quinta-feira (15 de agosto de 2019,) depois de uma reunião com o Ministério das Infraestruturas que contou com a presença de representantes da associação representante das transportadoras​. “A greve vai ser desconvocada da parte do SIMM. Chegámos à conclusão que esta greve não surtiu os efeitos que desejávamos, mas surtiu alguns porque hoje fala-se da profissão de motorista, da nossa vida, há um conhecimento do que é a nossa profissão e a nossa categoria profissional”, disse Anacleto Rodrigues, porta-voz do sindicato.

O Governo e a Antram apelaram ao Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) para também desconvocar a greve e prosseguir as negociações, mas o pedido não foi aceite. Francisco São Bento, presidente do SNMMP, já veio dizer esta sexta-feira (16 de agosto de 2019) que a greve vai continuar.

“Vamos continuar a aguardar que esta mediação possa surgir a qualquer momento, para podermos voltar a negociar”, disse o responsável, acrescentando que “compete agora ao Governo trazer a Antram para a mesa”. O presidente do sindicato garantiu ainda que a greve não será levantada enquanto os pressupostos que exigiram não forem cumpridos. “Vamos continuar a greve até que se chegue a uma conclusão. Estamos dispostos a um mês, seis meses, um ano, seja o tempo que for", rematou.

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