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Motoristas marcam nova greve: paralisação acontece de 7 a 22 de setembro
Photo by John O'Nolan on Unsplash

Sindicatos e patrões tentaram uma trégua, mas foi sol de pouca dura. Os motoristas de matérias perigosas decidiram voltar a marcar uma nova greve, desta vez às horas extra, feriados e fins de semana. A paralisação vai decorrer de 7 a 22 de setembro. O Governo já veio dizer que vai estudar e verificar a necessidade de serem tomadas medidas, nomeadamente a fixação de serviços mínimos. 

“A greve incidirá sobre as horas de trabalho acima das oito horas diárias em dias úteis, e todo o trabalho aos feriados e fins de semana, e quando falamos em oito horas de trabalho falamos de um dia de trabalho dentro do horário normal”, disse o presidente do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Francisco São Bento, adiantando que “a greve arranca à meia-noite e um minuto de dia 7 de setembro e vigorará até 22 de setembro de 2019.”

O sindicato não vai propor serviços mínimos para esse período. “Já que estão assegurados os serviços dentro do horário da função, não vemos necessidade de apresentar serviços mínimos como está ao abrigo da Lei”, referiu o responsável.

“As greves têm sempre impacto", mas "agora estamos a falar de um pedido de natureza diferente", disse à Lusa o ministro ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Vieira da Silva, precisando que o pré-aviso vai agora ser avaliado com os parceiros (sindicato e entidade empregadora) e serão tomadas “as decisões que forem necessárias de serem tomadas", sendo que este “é um cenário bem distinto daquele que vivemos na semana passada".

“No plano puramente teórico nada impede que seja fixado [serviços mínimos], mas depende da avaliação que for feita por parte dos parceiros e com a avaliação dos serviços do ministério", referiu Vieira da Silva.

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