Garantia foi dada por Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução.
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Novo Banco vai pedir 1.037 milhões de euros ao Fundo de Resolução
idealista/news

O Novo Banco vai pedir 1.037 milhões de euros ao Fundo de Resolução devido aos prejuízos de 2019 para se recapitalizar, ao abrigo do mecanismo negociado com o Estado aquando da venda.

“A chamada [de capital] será de 1.037 milhões de euros. É o valor que está previsto. É um valor elevado, evidentemente, abaixo do ano passado, já de si foi muito alta”, informou esta quarta-feira (26 de fevereiro), no Parlamento, o presidente do Fundo de Resolução, Máximo dos Santos.

Em audição na Comissão de Orçamento e Finanças, a pedido do BE, Máximo dos Santos disse que esta é a última estimativa, embora os resultados do Novo Banco sejam conhecidos sexta-feira (28 de fevereiro), escreve o Notícias ao Minuto, acrescentando que em 2019 o Novo Banco precisou de 1.149 milhões de euros devido às contas do ano anterior.

O valor que o Novo Banco irá pedir formalmente ao Fundo de Resolução ainda terá de ser validado antes de ser dada ordem de pagamento. Para o Fundo de Resolução bancário o pagar, indicou Máximo dos Santos que o fundo tem 255 milhões de euros de receitas próprias decorrentes de contribuições dos bancos, pelo que para o valor restante irá pedir em empréstimo ao Tesouro público, no limite previsto no Orçamento do Estado, de 850 milhões de euros.

Em 2017, no âmbito da venda de 75% do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star (o Fundo de Resolução tem os restantes 25%), o Estado fez um acordo que prevê a recapitalização do banco pelo Fundo de Resolução (entidade da esfera do Estado) para cobrir falhas no capital geradas pelos ativos tóxicos com que o Novo Banco ficou do BES (crédito malparado e imóveis), escreve a publicação.

De referir que no total, segundo o acordo estabelecido, o Fundo de Resolução bancário pode injetar até 3,89 mil milhões de euros no Novo Banco até 2026. Referentes a 2017 e 2018, o Novo Banco já recebeu 1.941 milhões de euros.

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1 Comentários:

Yabusa
26 Fevereiro 2020, 14:40

Nao se entendem estas injecoes de capital, a menos que o estado passe a ter participação nos lucros.

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