Em abril, a taxa de inflação subiu na Zona Euro para 7%, superior à registada em março (6,9%), mas inferior à de fevereiro e janeiro: 8,5% e 8,6%, respetivamente. Em Portugal situou-se nos 6,9%. Na União Europeia (UE), o indicador voltou a recuar, tendo passado de 8,3% em março para 8,1% em abril. Em causa estão dados divulgados esta quarta-feira (17 de maio de 2023) pelo Eurostat.
Segundo o gabinete de estatísticas europeu, a ligeira subida da taxa de inflação na Zona Euro em abril acontece após cinco meses seguidos de abrandamentos. O mesmo não acontece nos países da UE, tendo a taxa de inflação recuado, em abril, pelo sexto mês consecutivo.
Entre os Estados-membros, as menores taxas de inflação homólogas – medidas pelo índice harmonizado dos preços no consumidor, que permitem fazer comparações – foram registadas, em abril, no Luxemburgo (2,7%), na Bélgica (3,3%) e em Espanha (3,8%). Já as taxas mais elevadas ocorreram na Hungria (24,5%), na Letónia (15,0%) e na República Checa (14,3%).
Em Portugal, a taxa de inflação abrandou para 6,9% em abril, a mais baixa dos últimos meses – 10,2% em novembro, 9,8% em dezembro, 8,6% em janeiro, 8,6% em fevereiro e 8,0% em março –, sendo também inferior à verificada no período homólogo (7,4%).
*Com Lusa
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Em que países os juros (e a inflação) estão mais elevados
O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, este mês, voltar a subir as taxas de juro diretoras em 25 pontos base, abrandando, assim, o ritmo de aumentos registado nas últimas reuniões. A principal taxa de refinanciamento está agora nos 3,75%, o maior valor registado desde outubro de 2008. Paralelamente, a inflação na Zona Euro subiu para 7% em abril. Os países da União Europeia (UE) não são, no entanto, os que têm os juros mais altos.
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A Comissão Europeia (CE) melhorou a projeção da taxa de inflação em Portugal para 5,1% este ano, esperando uma moderação para 2,7% em 2024, refletindo inicialmente os preços da energia e depois dos bens alimentares. Entretanto, o ministro das Finanças já reagiu às previsões da CE, saudando as “boas notícias”. De acordo com Fernando Medina, a economia portuguesa conseguirá “enfrentar o cenário adverso” de elevada inflação.
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Inflação na Zona Euro sobe para 7% em abril após 6 meses a descer
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