
O cenário económico atual, de inflação alta (apesar de estar a descer) e de taxas de juro a subir, não dá tréguas a quem pediu dinheiro emprestado ao banco. O cinto está a apertar para muitas famílias, que estão a recorrer cada vez mais às poupanças para fazer face às despesas. No artigo desta semana da Deco Alerta explicamos tudo sobre a amortização do crédito pessoal. Se é uma boa opção e como proceder. Toma nota.
A rubrica semanal Deco Alerta é assegurada pela Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor* para o idealista/news e destina-se a todos os consumidores em Portugal.
Tenho um crédito automóvel e um crédito pessoal, sendo que este último terminará já no final de 2024. Como estou a ficar aflito com o pagamento das despesas correntes, além das prestações dos referidos créditos, estou a avaliar algumas soluções que me permitam diminuir o montante global das dívidas e pagamentos. Conversei com o meu gerente de conta bancária e colocou-se a possibilidade de amortização do crédito pessoal. Será uma boa opção? Que conselhos me podem dar?
O desejo de terminar o pagamento de um crédito e, assim, encontrar desafogo ou liberdade financeira é, indubitavelmente, comum a quase todos os consumidores.
E na verdade, a qualquer momento, o consumidor pode reembolsar parte do dinheiro que lhe foi emprestado. Quanto mais cedo o conseguir, menor será o valor dos juros a pagar. Ora, amortizar é isto!
Pelo teu relato, percebemos que tens procurado respostas para baixar o peso das despesas e avaliado a pertinência da amortização.
Estás, pois, a fazer o percurso mais adequado e cauteloso: analisar a tua realidade de finanças pessoais é muito acertado!
Se tens liquidez para amortizar esse crédito, por exemplo, um depósito a prazo, poderás avançar para a próxima etapa: simular os efeitos da amortização na tua prestação. Antes de tomares a decisão final, aconselhamos-te a pedir informações ao banco, para que te inteires, claramente, de prazos e procedimentos.
Mas se ao liquidares esse montante ficas sem quaisquer poupanças, alertamos-te para o perigo de esvaziar totalmente o fundo de emergência. Nunca estamos certos do dia de amanhã… Nesse caso, estuda a possibilidade de amortizar mais tarde e, entretanto, considera renegociar os teus créditos.
Informa-te connosco.
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