Portugal tem "a maior taxa de empregabilidade de sempre", apontou a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
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Imigrantes em Portugal
Maria do Rosário Palma Ramalho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social Getty images
Lusa
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O programa Integrar, destinado a apoiar imigrantes na procura de emprego, já ajudou quase 50 mil imigrantes desde que foi criado, revelou esta quarta-feira (dia 26 de março) a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Na sessão de encerramento do seminário “Formar para o Trabalho", Maria do Rosário Palma Ramalho indicou que o programa Integrar "já auxiliou a integração de quase 50 mil imigrantes".

Em causa está um programa lançado em setembro de 2024 e que se destina aos imigrantes inscritos nos centros de emprego, com ações de formação, medidas para reconhecer competências e apoio na procura de trabalho.

No discurso, a governante abordou o tema das políticas de imigração, apontando que este é um dos desafios atuais e referindo que "o princípio" do Governo passa por "integrar os imigrantes com condições de dignidade".

"Não é impedir, é regular para que todos vivam melhor", sublinhou, no seminário inserido na Futurália 2025, que arrancou esta quinta-feira, em Lisboa, lembrando ainda a "exigência do contrato de trabalho".

Apesar de sublinhar que o Governo se encontra em gestão, e, por isso, os seus "vínculos" em termos "daquilo que se pode dizer estão agora mais estreitados", Palma Ramalho destacou ainda outros programas criados pelo executivo em matéria de formação laboral.

"Dos programas desenvolvidos, já abrangemos cerca de 8.000 jovens desde outubro de 2024", indicou.

Taxa de emprego está nos maiores níveis de sempre

A ministra do Trabalho enalteceu ainda os dados do emprego, notando que Portugal tem, neste momento, "a maior taxa de empregabilidade de sempre", com mais de cinco milhões de pessoas empregadas, e que "o desemprego é perfeitamente residual".

"Mesmo o desemprego jovem, que nos preocupa sempre, caiu 7,4% face a dezembro de 2023", vincou, indicando que ainda assim situa-se "acima dos 20%".

Lembrando ainda os "novos desafios geopolíticos e geoeconómicos" que a Europa enfrenta, com vários parceiros comerciais de Portugal a enfrentar "recessão ou estagnação económica", Palma Ramalho fez ainda referência aos desafios dos jovens, que "enfrentam obstáculos à entrada no mercado de trabalho" e que "acabam por ver a imigração como solução para aumentar o seu rendimento", bem como aos desafios relacionados com o envelhecimento da população e da conciliação da vida pessoal com a vida profissional.

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