Contratação de estrangeiros é essencial, por exemplo, para muitas empresas na área da construção civil, face à escassez de mão de obra.
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Imigrantes em Portugal
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O Governo não vai abdicar dos compromissos exigidos às empresas relativamente à integração digna dos imigrantes recrutados, nomeadamente no que diz respeito à cedência de uma habitação digna.

Segundo o Público, está agendada para dia 7 de fevereiro de 2025 uma nova reunião com as confederações que dará continuidade ao processo de negociação, mas fonte do Governo adiantou que o Executivo não vai deixar cair as condições iniciais propostas como contrapartida para a emissão de vistos em cerca de 20 dias (vistos rápidos). Ou seja, o acesso a contrato efetivo de trabalho, formação e habitação condigna.

A contratação de cidadãos estrangeiros é essencial, por exemplo, para muitas empresas na área da construção civil, devido à escassez de mão de obra, escreve a publicação, salientando que os setores da agricultura e pesca também precisam de recursos humanos. 

Em junho do ano passado, o Executivo apresentou o “Plano de acção para as migrações” e propôs “a criação de canais dedicados (tipo via verde) junto dos postos consulares” para acelerar o “tratamento e emissão de vistos”. Isto numa tentativa de colmatar o problema de recrutamento e a dificuldade de resposta da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). E acabou, entretanto, por ser revogada a manifestação de interesse, que entrou em vigor pelas mãos do anterior Governo socialista, tendo merecido, agora, críticas do secretário-geral do partido, Pedro Nuno Santos.

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