No final de março de 2025, o stock de depósitos de particulares nos bancos residentes totalizava 192,6 mil milhões de euros, menos 182 milhões de euros que em fevereiro – tinha sido um mês recorde –, indicou esta terça-feira (29 de abril de 2025) o Banco de Portugal (BdP).
Segundo o supervisor bancário, “a variação resultou da redução de 472 milhões de euros dos depósitos a prazo (que incluem os depósitos com prazo acordado e os depósitos com pré-aviso), parcialmente compensada pelo aumento de 289 milhões de euros das responsabilidades à vista (constituídas quase na íntegra pelos depósitos à ordem)”.
Em termos homólogos, ou seja, relativamente a março de 2024, o stock de depósitos de particulares cresceu 5,9%. “Apesar desta evolução, março foi o quinto mês consecutivo em que os depósitos de particulares desaceleraram”, adianta a o BdP, salientando que, em fevereiro, a taxa de variação anual tinha sido de 6,5%.
No que diz respeito ao stock de depósitos das empresas nos bancos residentes, totalizava, no final de março, 69,5 mil milhões de euros, mais 811 milhões de euros que no final de fevereiro de 2025. "Relativamente ao mês homólogo, o crescimento foi de 8,1%, inferior ao registado em fevereiro (8,8%)”, lê-se na nota divulgada pela entidade liderada por Mário Centeno.
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Depósitos das famílias sobem para novo máximo histórico em fevereiro
As famílias têm cada vez mais poupanças nos bancos residentes em Portugal. Segundo revelou o Banco de Portugal (BdP), o stock de depósitos dos particulares voltou a crescer em fevereiro para 192,8 mil milhões de euros, o que constitui um novo máximo histórico.
Depósitos a prazo atingem recorde em 2024 apesar da queda dos juros
As poupanças das famílias continuam a encher os cofres dos bancos em Portugal, de tal forma que registaram um novo máximo histórico. Em 2024, os novos depósitos a prazo de particulares totalizaram 128,4 mil milhões de euros, o maior valor registado desde o início da série do Banco de Portugal (BdP). Já as remunerações destes depósitos caíram no último ano.
Depósitos das famílias atingem novo recorde em Portugal
Há cada vez mais poupanças e salários a entrar para os cofres dos bancos residentes em Portugal. Tanto assim é que o valor total de depósitos das famílias passou a totalizar 191,7 mil milhões de euros em novembro, um novo recorde nacional, revela o Banco de Portugal (BdP).
Juros nos depósitos descem mais rápido que no crédito habitação
O Banco Central Europeu (BCE) já iniciou o ciclo de flexibilização da sua política monetária. Mas a descida dos juros diretores do regulador europeu tem impactado de forma diferente as taxas nos diferentes produtos bancários. O que se sente é que os juros que remuneram os novos depósitos a prazo das famílias têm descido mais rápido do que as taxas nos créditos habitação.
Depósitos das famílias com ganhos aquém da subida de juros do BCE
O ano passado foi marcado pelos altos juros diretores do Banco Central Europeu (BCE), que foram encarecendo os créditos habitação. Já os juros nos depósitos das famílias subiram a menor ritmo. Um estudo agora publicado pelo Banco de Portugal (BdP) conclui que houve uma “transmissão incompleta da política monetária às taxas de juro dos depósitos”, especialmente dos particulares.
Novos depósitos a prazo: juros voltam a cair (e poupanças descem)
As poupanças colocadas nos produtos bancários estão a render cada vez menos. A taxa de juro média nos novos depósitos a prazo caiu pelo oitavo mês consecutivo para 2,57% em agosto. E o Banco de Portugal (BdP) também deu conta que o montante total de poupanças nos depósitos a prazo acabou mesmo por descer nesse mês, depois de atingir um recorde em julho.
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