
Sem rede própria de unidades prestadoras de cuidados de saúde, a ADSE, a Assistência na Doença dos Militares (ADM) e os Serviços de Apoio na Doença (SAD) da GNR e da PSP recorrem aos privados para responder às necessidades dos seus beneficiários, garantindo-lhes receitas de mais de 500 milhões de euros e retirando 1,6 milhões de utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
De acordo com o Diário de Notícias, os 500 milhões de euros em causa, pagos anualmente a privados ao abrigo dos regimes convencionado e livre, disponíveis nos quatro subsistemas de proteção dos funcionários públicos, correspondem a cerca de 30% das receitas da atividade privada. Uma situação que leva muitas pessoas a defender o fim da ADSE.
Citado pela publicação, o economista Eugénio Rosa considera que a existência dos subsistemas é um alívio ao SNS: “São mais de 1,6 milhões de portugueses a quem uma parte importante dos cuidados de saúde são prestados através dos subsistemas, o que alivia o SNS e permite canalizar os meios disponíveis para os restantes portugueses”, frisou.
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