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A recuperação da atividade económica tem contribuído para aumentar a confiança dos portugueses. Em junho, as expectativas económicas fixaram-se em -0,5 pontos, face aos -43 pontos verificados no mesmo mês do ano passado. Em maio, as perspetivas económicas foram para terreno positivo (5,5 pontos) e atingiram o maior valor desde março de 2000. Esta melhoria não é, no entanto, suficiente para que os portugueses se sintam à vontade para consumir

Dados do Consumer Climate Europe da GFK indicam que a evidente melhoria nos últimos 12 meses ainda não é suficiente para que os portugueses esperem um aumento salarial. As expectativas de rendimento ainda estão em -16,7 pontos, depois de um pequeno agravamento face a maio.

Esta será a justificação para o facto de o indicador que mede a disposição para comprar esteja a evoluir muito lentamente. Em junho, esta variável atingiu os -28,7 pontos, mais quatro pontos que em março e mais 14,5 pontos que há um ano.

De acordo com o Dinheiro Vivo, que se apoia nos dados deste estudo, não é só em Portugal que os consumidores estão um pouco mais otimistas. Segundo o documento, o índice do clima de consumo atribuído aos 28 países da União Europeia está nos 9,1 pontos, o valor mais alto desde abril de 2008, quando o indicador atingiu 11,9 pontos. 

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