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Os chineses continuam a ser os grandes investidores em imobiliário em Portugal, por via dos vistos gold. Mas numa escala drasticamente mais reduzida, desde que rebentou o escândalo de corrupção à volta da emissão das Autorizações de Residência para Investimento
Dinheiro. O dinheiro investido nos vistos gold caiu cerca de 70% para 247 milhões de euros, nos primeiros sete meses deste ano - contra os 817 milhões registados no período homólogo.
 
Em julho, emitiram-se apenas dez vistos, todos a chineses, conta hoje o Público, dando nota de que a queda registada acontece no mês em que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) suspendeu o processo de emissões durante cerca de duas semanas, por falta de enquadramento legal entre o anterior e o novo regime legal, aprovado este ano na Assembleia da República (Lei 63/2015).  

Em valor, o investimento realizado no mês passado ficou-se por apenas 5,6 milhões de euros (contrasta com os 92 milhões de julho de 2014), o que, de acordo com o que escreve o jornal, significa que foi aplicado praticamente o mínimo exigido para a atribuição de vistos através da aquisição de imóveis, que é de 500 mil euros. 
 
O investimento total realizado ao abrigo deste programa ascende a cerca de 1475 milhões de euros. Os chineses lideram destacadamente os pedidos, com 1957 autorizações. Seguem-se o Brasil (87), a Rússia (79), a África do Sul (60) e o Líbano (36).  

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