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Estás a pensar no destino a dar às tuas poupanças? Fica então a saber que os tradicionais depósitos estão, cada vez mais, menos atrativos com as remunerações a encolherem cada vez mais. As taxas atingiram um novo mínimo histórico, de apenas 0,4%, e a tendência é que rumem para zero. Há já bancos que dão nada às poupanças das famílias portuguesas que continuam, porém, a colocar em depósitos grande parte do dinheiro.

A taxa média das novas aplicações voltou a cair para um novo mínimo histórico de 0,4% e nos novos depósitos até um ano a taxa média também caiu para 0,42% (de 0,46%).

Esta descida, tal como explica o Jornal de Negócios, acompanha a tendência de queda dos juros nos mercados, reflexo não só da atual política monetária nos países do euro mas também da perspetiva de que Mario Draghi, o presidente do BCE, possa avançar com novas medidas de estímulo.

As Euribor continuam a tocar mínimos históricos já em "terreno" negativo. A taxa a três meses está em -0,292%. E a perspetiva é de que as taxas dos depósitos caiam ainda mais.

"Há algum espaço para que as taxas das aplicações desçam. As taxas dos depósitos tendem para zero", diz Filipe Garcia, economista da IMF, citado pelo diário. O saldo de aplicações em depósitos está em 141.979 milhões, tendo recuado do recorde de 142.110 milhões no mês em que o Estado lançou as OTRV.

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