João Brion Sanches, novo CEO da Vilamoura World, espera que o termo Cidade Lacustre “morra de vez".
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Cidade Lacustre em Vilamoura não vai avançar
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O megaprojeto turístico de 650 milhões previsto para Vilamoura, conhecido como Cidade Lacustre, não vai mesmo sair do papel. Os novos donos da Vilamoura World (responsável pelo empreendimento até então) rejeitaram formalmente este projeto, argumentando que preferem soluções mais amigas do ambiente.

A Cidade Lacustre, recorde-se, recebeu uma declaração de impacte ambiental desfavorável em novembro do ano passado, tendo ficado mais uma vez em ‘stand by’. Mas os novos proprietários da Vilamoura World não estão mesmo interessados em dar-lhe continuidade, tal como noticia o jornal Expresso.

“Se nós queremos um produto com qualidade, com sustentabilidade, com baixa densidade, então não estamos, de certeza, a falar da Cidade Lacustre”, refere João Brion Sanches, líder do grupo de empresários portugueses que compraram, em conjunto com o fundo britânico Arrow Global, a Vilamoura World à Lone Star, citado pela publicação.

João Brion Sanches espera que o termo Cidade Lacustre “morra de vez”. “A Cidade Lacustre era um projeto de centenas de prédios à beira-mar, com um ambiente totalmente urbano. Nós acreditamos que isso não faz qualquer sentido”, refere o CEO da Vilamoura World.

"Temos uma ideia geral do que queremos fazer mas ainda estamos a equacionar. Nós chegámos, faz um mês dia 1 de julho, portanto há muitas coisas que ainda estamos a afinar, ajustar e avaliar internamente. Uma coisa sabemos, não vai ser aquele projeto. E um projeto desta natureza demora algum tempo a consolidar, a imaginar, a projetar”, acrescenta.

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