Investimento de 28 milhões de euros pensado de raiz com preocupações ambientais. Terá 23.000m2 de áreas industriais e de serviços
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Investir em Espinho
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Lusa
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O Grupo Tagar começou esta segunda-feira, dia 22 de agosto de 2022, a construir um centro empresarial em Espinho que, mediante um investimento de 28 milhões de euros, disponibilizará 23.000 metros quadrados (m2) de áreas industriais e de serviços a empresas de vários setores. 

Localizada na freguesia de Paramos, a empreitada desse novo equipamento do distrito de Aveiro está implantada num terreno de 58.000 m2 e, segundo revela à Lusa o diretor de investimentos do Grupo Tagar, deverá ficar concluída no prazo de dois anos. 

“Estamos a falar de um tipo de estrutura que ainda não existe em Espinho e que, além de pavilhões e escritórios para aluguer chave-na-mão, incluirá diversos espaços partilhados para usufruto comum, como salas de reuniões, copa e cafetaria”, afirma Hugo Pinto. 

O referido investimento de 28 milhões de euros envolve 50% de capitais próprios do Grupo Tagar, parte dos quais resultantes da gestão do Centro Empresarial da Feira, que, a operar no município contíguo ao de Espinho desde 2017, acolhe atualmente cerca de 70 empresas, entre as quais a Faurecia, McDonalds, Parfois e Bobbies Paris.  

“A operação em Santa Maria da Feira tem tido excelentes resultados e isso gerou uma grande expectativa para o projeto de Espinho, onde, ainda antes de a obra arrancar, já começámos a formalizar o contrato para os primeiros 11.000 metros quadrados de área industrial”, adianta Hugo Pinto.  

Eficiência energética e controlo do gasto de água entre as mais-valias do novo centro empresarial de Espinho

Se em Santa Maria da Feira o grupo adquiriu as instalações da antiga fábrica de calçado Rohde e depois foi adaptando os vários edifícios do imóvel à sua nova utilização, em Espinho a aposta é em arquitetura de raiz, com base num projeto que procurará garantir ao equipamento “o máximo de eficiência energética” – recorrendo para isso a painéis fotovoltaicos, temporizadores de fluxo de água e outros mecanismos com preocupações ambientais. 

Tendo como empresa-mãe a Tagar, firma de Ilídio Tavares e Edgar Garcia que na década de 80 se afirmou na Venezuela com a construção do Metro de Caracas, o Grupo Tagar nasceu em 1999, quando a essa primeira unidade os empresários acrescentaram a Eurotagar, que, operando no aluguer de gruas de torre e gruas móveis, assumiria então diversas obras do sistema rodoviário português. 

O grupo tornou-se rapidamente uma referência em autogruas, camiões-grua, plataformas elevatórias e outra maquinaria pesada para as indústrias da construção e metalomecânica, mas, face à crise do início do milénio no ramo das obras, em 2007 alargou a sua atividade também ao setor dos aerogeradores – e, segundo o site da marca, foi assim que lhe viu atribuída "a concretização de quase todos os grandes parques eólicos em Portugal”. 

Atualmente, o grupo, presente em 14 países da Europa, África e América Latina, integra ainda as empresas:

  • Idelgrua Ibérica,
  • Gruav,
  • Transtagar,
  • Intergruas.
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