A Norfin continua a apostar forte no mercado imobiliário em Portugal, tendo vários projetos em desenvolvimento no país, nomeadamente em Lisboa. Exemplo disso é o Campo Novo, no Campo Grande, e o Lisbon Heights, na Alta de Lisboa. A empresa não pretende, mesmo em tempos de alta inflação e de taxa de juros a subir, tirar o pé do acelerador, prevendo investir nos próximos cinco anos (até 2027) 750 milhões de euros em projetos sob a sua gestão.
A maior fatia do investimento (350 milhões de euros) terá como destino o segmento residencial, seguindo-se os escritórios (200 milhões), a hotelaria (100 milhões) e o retalho (50 milhões). Os restantes 50 milhões de euros dizem respeito a investimento previsto para os ativos em exploração, escreve o Jornal Económico.
Citado pela publicação, Pedro Salema Garção, Portfolio Management Director da Norfin, disse que se vive um período marcado pela incerteza, mas revelou ter ficado surpreendido pela positiva com a aceitação que têm tido os projetos lançados pela empresa. “Não lançamos os projetos só porque sim. Tentamos criar uma diferenciação. Fazemos uma análise muito pormenorizada do que faz falta ao mercado e de qual é a melhor altura para lançar um projeto, como tal o nosso risco tem sido muito baixo”, salientou.
Um dos projetos mais recentes que vai nascer em Lisboa pela mão da Norfin é o Lisbon Heights, que vai trazer à Alta de Lisboa 95 casas. “Fizemos o pré-lançamento em julho com 24 unidades que ficaram reservadas numa semana, o que representou logo 30% do produto que tínhamos disponível, sendo que neste momento já atingimos cerca de 50% das reservas”, adiantou o responsável.
Sobre o mediático Campo Novo, que inicialmente era para ser chamado Metropolis – encontra-se junto ao estádio do Sporting –, Pedro Salema Garção disse que foram lançadas numa primeira fase 135 unidades, sendo que os pedidos de reservas são superiores às unidades para já existentes. “O sucesso foi de tal forma, que neste momento também temos cerca de 50% das reservas concluídas. A maioria também são clientes portugueses”, sustentou, acrescentando que tem havido também muito interesse por parte das empresas pelos escritórios que ali vão nascer.
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