
Em 2023, o investimento em infraestruturas e equipamentos públicos foi, em termos líquidos, negativo em 379 milhões de euros. Um cenário que se mantém há mais de uma década, tendo-se registado, no entanto, uma recuperação homóloga no ano passado.
Segundo o Jornal de Negócios, que se apoia em dados do Conselho de Finanças Públicas (CFP), o investimento feito nos ativos do Estado não impediu a sua perda de valor. A incapacidade de repor o stock de capital arrasta-se desde 2012, estando a penalizar o crescimento potencial do país.
A CFP indica que, no ano passado, houve uma recuperação homóloga de 534 milhões de euros no investimento líquido das administrações públicas, que traduz a diferença entre o investimento e o consumo de capital fixo (desgaste das infraestruturas): passou de um valor negativo de 913 milhões de euros em 2022 para os já referidos 379 milhões de euros em 2023.
De acordo com a CFP, trata-se de uma situação que penaliza “a qualidade e operacionalidade das infraestruturas públicas na provisão de serviços públicos”. “Esta incapacidade de repor o ‘stock’ de capital, que subsiste desde 2012, prejudica o potencial de crescimento económico”, insiste a entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral.
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