A promotora imobiliária Fortera, de capitais israelitas – surge no centro da Operação Babel por suspeitas de corrupção e favorecimento em projetos urbanísticos em Gaia –, está a vender um dos seus projetos, o Bonfim, localizado no Porto. O mesmo contempla a construção de uma residência de estudantes e de um hotel.
Segundo o Jornal de Negócios, que cita declarações antigas de Elad Dror, fundador da Fortera – foi libertado no âmbito da Operação Babel após prestar caução de um milhão de euros –, o imóvel onde está previsto nascer o projeto Bonfim foi adquirido em agosto de 2019, sendo que o empreendimento nunca saiu do papel.
Agora, os donos da propriedade publicaram um anúncio no qual "convidam o público a apresentar uma oferta de aquisição do imóvel não vinculativa", escreve a publicação. O imóvel, “com alvará de licenciamento de obras de demolição, alteração e ampliação em vigor", prevê "o total de construção de 31.414 metros quadrados e a criação de duas unidades funcionais destinadas a serviços (residência de estudantes e hotel)", acrescenta.
Os interessados podem adquirir todo o imóvel “ou apenas uma das futuras unidades funcionais independentes”, ou seja, os dois negócios em separado. De acordo com a empresa, “só serão consideradas” as propostas acima de 18 milhões de euros, no caso da propriedade total. Já a residência de estudantes e a unidade hoteleira podem mudar de dono, por separado, por nove e 12 milhões de euros, respetivamente.
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