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quase 100 mil desempregados no sector da construção

a construção continua a ser um dos sectores mais prejudicados pela crise. segundo dados do instituto nacional de estatística (ine), quase 100 mil trabalhadores estavam desempregados no final do segundo trimestre deste ano - cerca de 14% do número total de pessoas sem emprego. no período em causa, a estimativa do número de desempregados à procura de novo emprego, cujo sector da última actividade era a construção, ascendia a 92,9 mil. um aumento face ao primeiro trimestre do ano (91,3 mil)

segundo a agência financeira (af), a confederação portuguesa da construção e do imobiliário (cpci) tem alertado para o facto de o sector ter em risco 140 mil postos de trabalho, devido à crise que atravessa e à suspensão das obras públicas. nesse sentido, a entidade tem reivindicado a aposta na reabilitação urbana e a readaptação das verbas do quadro de referência estratégico nacional (qren), numa tentativa de dinamizar o sector e estancar o desemprego

a crise está na origem, também, de muitas insolvências. de acordo com a af, que se apoia em dados recentes da associação de empresas de construção e pbras públicas e serviços (aecops), nos últimos 12 meses, deixaram de operar no sector 1.446 empresas ou empresários individuais

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