
mais quatro mil trabalhadores do sector da construção devem perder emprego este ano. as construtoras nacionais vão avançar com milhares de despedimentos mesmo que o governo não autorize o pedido de despedimento sem limites, que garante a suspensão do regime de quotas de acesso ao subsídio de desemprego. em causa está a redução de custos das empresas, sendo que o sector imobiliário e da construção é dos mais afectados pela crise económico-financeira
ricardo gomes, presidente da federação portuguesa da indústria da construção e obras públicas (fepicop), já alertou para o facto de o sector estar “à beira do colapso”. agora, em declarações ao diário económico (de), o responsável adiantou que, mesmo sem luz verde do governo, as empresas não têm alternativa senão avançar para despedimentos colectivos. “a necessidade de rescisões por mútuo acordo no sector abrange um universo de três mil a quatro mil quadros de muita qualificação técnica. não estamos a falar de pedreiros e carpinteiros", frisou, lembrando que “este número de pessoas” tem de “ser cortado com ou sem aceitação do pedido da fepicop por parte do executivo"
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