A administração pública tinha em setembro 646.885 trabalhadores, menos 79.879 que em dezembro de 2011, quando já estavam a ser implementadas algumas das medidas e orientações previstas no memorando de entendimento assinado com a troika.
Dados da mais recente Síntese Estatística do Emprego Público (SIEP), relativos ao terceiro trimestre, indicam que as carreiras que perderam o maior número de trabalhadores foram as de docente e as de assistente técnico e operacional.
Segundo o Dinheiro Vivo, a quebra registada nestas funções reflete as medidas de controlo nas admissões, dos programas de rescisões amigáveis e da não renovação dos contratos a prazo, mas está também influenciada pelo facto de os dados do final do terceiro trimestre não incluírem as colocações de professores e auxiliares do novo ano letivo.
Ainda assim, e tendo por base os dados relativos ao período homólogo – setembro de 2013 –, houve uma grande quebra de efetivos. Neste período, a administração pública perdeu 23.953 pessoas, sendo grande parte desta redução devida às saídas para a reforma sem substituição do trabalhador.
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